Informe aponta cultivo de coca como fator de desmatamento na Colômbia
BOGOTA, 28 Nov 2014 (AFP) - O cultivo ilegal de coca, planta base para a fabricação de cocaína, provocou na Colômbia o desmatamento de 250.000 hectares de florestas tropicais entre 2001 e 2012, segundo um informe publicado nesta sexta-feira, em Bogotá, por uma fundação alemã.
Este fenômeno começou com a implementação, nos anos 2000, de um plano antidrogas que obrigava os cultivadores a "fumigar as terras para que os cultivos proibidos foram erradicados", explicou Alexander Rincón Ruiz, pesquisador da Fundação Humboldt.
"Como reação, os cultivadores deslocaram a coca até a região muito pobre do Pacífico, que nunca tinha sido produtora antes", afirmou Rincón, durante apresentação do informe "Biodiversidade 2014", elaborado por este instituto que promove a cooperação científica internacional.
Em um ano, foram derrubados pouco mais de 15.000 hectares de florestas, mais de 60% do território florestal da região do Pacífico, indicou a Fundação Humboldt, cuja rede tem cerca de 23.000 pesquisadores em 130 países.
"As consequências para o meio ambiente são importantes: a biodiversidade está debilitada. As implicações sociais são graves: violência e, sobretudo, deslocamentos forçados", acrescentou Rincón.
Mais de 50% dos 147 milhões de hectares de floresta do país foram destruídos, ou seja, uma superfície maior que o território de Honduras ou El Salvador, segundo o Sistema de Informação Ambiental da Colômbia (SIAC), que reúne vários institutos de pesquisa, entre eles, a Fundação Humboldt.
A Colômbia é um dos principais produtores de cocaína do mundo, com cerca de 290 toneladas produzidas em 2013, segundo as Nações Unidas.
O narcotráfico se tornou um fator relacionado com o conflito armado interno, que sacode este país latino-americano há meio século.
Este fenômeno começou com a implementação, nos anos 2000, de um plano antidrogas que obrigava os cultivadores a "fumigar as terras para que os cultivos proibidos foram erradicados", explicou Alexander Rincón Ruiz, pesquisador da Fundação Humboldt.
"Como reação, os cultivadores deslocaram a coca até a região muito pobre do Pacífico, que nunca tinha sido produtora antes", afirmou Rincón, durante apresentação do informe "Biodiversidade 2014", elaborado por este instituto que promove a cooperação científica internacional.
Em um ano, foram derrubados pouco mais de 15.000 hectares de florestas, mais de 60% do território florestal da região do Pacífico, indicou a Fundação Humboldt, cuja rede tem cerca de 23.000 pesquisadores em 130 países.
"As consequências para o meio ambiente são importantes: a biodiversidade está debilitada. As implicações sociais são graves: violência e, sobretudo, deslocamentos forçados", acrescentou Rincón.
Mais de 50% dos 147 milhões de hectares de floresta do país foram destruídos, ou seja, uma superfície maior que o território de Honduras ou El Salvador, segundo o Sistema de Informação Ambiental da Colômbia (SIAC), que reúne vários institutos de pesquisa, entre eles, a Fundação Humboldt.
A Colômbia é um dos principais produtores de cocaína do mundo, com cerca de 290 toneladas produzidas em 2013, segundo as Nações Unidas.
O narcotráfico se tornou um fator relacionado com o conflito armado interno, que sacode este país latino-americano há meio século.
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