Confronto entre policiais e estudantes deixa 20 feridos no Marrocos
RABAT, 22 dez 2014 (AFP) - Confrontos entre estudantes grevistas e policiais deixaram pelo menos 20 feridos nesta segunda-feira, quatro deles em estado grave, em um campus de Oujda, no nordeste do Marrocos - informaram autoridades locais e uma ONG.
De acordo com a prefeitura, citada pela agência de notícias MAP, "vários" membros das forças da ordem foram atingidos por pedras. Dois policiais ficaram gravemente feridos e estão internados na Unidade de Tratamento Intensivo, segundo a mesma fonte.
Ainda de acordo com a agência MAP, viaturas de polícia também foram danificadas.
Um membro da seção local da Associação Marroquina de Direitos Humanos relatou à AFP que pelo menos "20 pessoas", incluindo estudantes, ficaram feridas. Entre as vítimas, há duas em estado grave, de acordo com a ONG.
"Os estudantes disseram que pelo menos quatro pessoas foram presas", completou a fonte consultada pela AFP, que pediu para não ser identificada.
A prefeitura declarou que os policiais intervieram pela manhã, "a pedido da presidência da Universidade Mohammed I", onde estudantes impediam o acesso a alguns cursos.
Segundo o site de notícias H24 e a fonte da ONG consultada pela AFP, estudantes de Direito decidiram fazer "uma greve de 30 dias" contra as modalidades dos exames.
Nos últimos meses, o governo marroquino anunciou um pacote de medidas para lutar contra a violência - recorrente, segundo as autoridades - em alguns campi do reino.
Na primavera, após a morte de um jovem islâmico em confrontos entre grupos de estudantes em Fez (centro do país), o Ministério do Interior declarou que a polícia seria autorizada a interceder nos campi - em concordância com as autoridades universitárias - "em caso de ameaça à segurança e à ordem pública".
Segundo o ministro marroquino do Interior, Mohamed Hassad, foram registrados mais de 30 incidentes nos campi locais no ano letivo 2013-14, com a detenção de mais de 120 pessoas.
De acordo com a prefeitura, citada pela agência de notícias MAP, "vários" membros das forças da ordem foram atingidos por pedras. Dois policiais ficaram gravemente feridos e estão internados na Unidade de Tratamento Intensivo, segundo a mesma fonte.
Ainda de acordo com a agência MAP, viaturas de polícia também foram danificadas.
Um membro da seção local da Associação Marroquina de Direitos Humanos relatou à AFP que pelo menos "20 pessoas", incluindo estudantes, ficaram feridas. Entre as vítimas, há duas em estado grave, de acordo com a ONG.
"Os estudantes disseram que pelo menos quatro pessoas foram presas", completou a fonte consultada pela AFP, que pediu para não ser identificada.
A prefeitura declarou que os policiais intervieram pela manhã, "a pedido da presidência da Universidade Mohammed I", onde estudantes impediam o acesso a alguns cursos.
Segundo o site de notícias H24 e a fonte da ONG consultada pela AFP, estudantes de Direito decidiram fazer "uma greve de 30 dias" contra as modalidades dos exames.
Nos últimos meses, o governo marroquino anunciou um pacote de medidas para lutar contra a violência - recorrente, segundo as autoridades - em alguns campi do reino.
Na primavera, após a morte de um jovem islâmico em confrontos entre grupos de estudantes em Fez (centro do país), o Ministério do Interior declarou que a polícia seria autorizada a interceder nos campi - em concordância com as autoridades universitárias - "em caso de ameaça à segurança e à ordem pública".
Segundo o ministro marroquino do Interior, Mohamed Hassad, foram registrados mais de 30 incidentes nos campi locais no ano letivo 2013-14, com a detenção de mais de 120 pessoas.
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