'Femen' poderá ser julgada no Vaticano após protesto no Natal
CIDADE DO VATICANO, 26 dez 2014 (AFP) - Continua detida a ativista "Femen" que tentou roubar, no dia de Natal, a estátua do menino Jesus na praça São Pedro - informou o Vaticano, nesta sexta-feira, acrescentando que ela poderá ser julgada por "ultraje, atos obscenos em lugar público e roubo".
A jovem Iana Aleksandrovna Azhdanova, originária da Ucrânia, está detida em uma cela da Gendarmeria Vaticana.
No dia de Natal, com os seios à mostra e nos quais se podia ler "God is a woman" (Deus é uma mulher), ela correu até o presépio montado no meio da praça, que estava cheia de visitantes. A jovem agarrou a estátua até ser presa por um gendarme.
Ela poderá ser processada por acusações de "ultraje, atos obscenos em lugar público e roubo", declarou o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi.
Seu ato "deve ser considerado como particularmente grave pelo lugar e pelas circunstâncias, já que ofende, de forma intencional, os sentimentos religiosos de várias pessoas", alegou Lombardi.
A Justiça vaticana pode decidir julgar diretamente os atos cometidos em seu território, ou "expulsar" seus autores para a Itália.
O movimento feminista Femen nasceu na Ucrânia e, sempre com os seios expostos, suas ativistas se opuseram ao antigo regime pró-russo do país, assim como à Igreja ortodoxa. Depois, espalhou-se pela Europa, onde critica a Igreja católica, acusando-a de ser retrógrada em relação aos direitos das mulheres.
Um empresário italiano também está detido no Vaticano, após ter escalado no domingo passado, pela quinta vez, a fachada da basílica de São Pedro em protesto contra uma medida europeia.
A jovem Iana Aleksandrovna Azhdanova, originária da Ucrânia, está detida em uma cela da Gendarmeria Vaticana.
No dia de Natal, com os seios à mostra e nos quais se podia ler "God is a woman" (Deus é uma mulher), ela correu até o presépio montado no meio da praça, que estava cheia de visitantes. A jovem agarrou a estátua até ser presa por um gendarme.
Ela poderá ser processada por acusações de "ultraje, atos obscenos em lugar público e roubo", declarou o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi.
Seu ato "deve ser considerado como particularmente grave pelo lugar e pelas circunstâncias, já que ofende, de forma intencional, os sentimentos religiosos de várias pessoas", alegou Lombardi.
A Justiça vaticana pode decidir julgar diretamente os atos cometidos em seu território, ou "expulsar" seus autores para a Itália.
O movimento feminista Femen nasceu na Ucrânia e, sempre com os seios expostos, suas ativistas se opuseram ao antigo regime pró-russo do país, assim como à Igreja ortodoxa. Depois, espalhou-se pela Europa, onde critica a Igreja católica, acusando-a de ser retrógrada em relação aos direitos das mulheres.
Um empresário italiano também está detido no Vaticano, após ter escalado no domingo passado, pela quinta vez, a fachada da basílica de São Pedro em protesto contra uma medida europeia.
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