Situação humanitária em Madaya não tem precedentes na Síria
Genebra, 12 Jan 2016 (AFP) - A grave situação humanitária em Madaya, sitiada há meses pelas forças governamentais, não tem precedentes no conflito na Síria, afirmou nesta terça-feira uma fonte das Nações Unidas que visitou a cidade.
"O que vimos é horrível, não há vida. Está tudo muito tranquilo. Mas há informações concretas de que as pessoas morreram de fome. O que vimos em Madaya não tem precedentes com relação a outras partes da Síria", declarou o representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Sajjad Malik.
Malik explicou ter visto crianças obrigadas a comer capim para sobreviver.
A população de Madaya está faminta após seis meses de sítio, segundo organizações humanitárias.
O regime concordou, na semana passada, em autorizar a entrega de alimentos em Madaya, o que também será permitido em outros povoados sitiados e controlados por rebeldes.
Os primeiros caminhões com alimentos e medicamentos chegaram na segunda-feira à cidade.
Ao menos 400.000 pessoas vivem em zonas sitiadas por tropas do regime ou por grupos armados rebeldes e não podem receber abastecimento, segundo a ONU.
"O que vimos é horrível, não há vida. Está tudo muito tranquilo. Mas há informações concretas de que as pessoas morreram de fome. O que vimos em Madaya não tem precedentes com relação a outras partes da Síria", declarou o representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Sajjad Malik.
Malik explicou ter visto crianças obrigadas a comer capim para sobreviver.
A população de Madaya está faminta após seis meses de sítio, segundo organizações humanitárias.
O regime concordou, na semana passada, em autorizar a entrega de alimentos em Madaya, o que também será permitido em outros povoados sitiados e controlados por rebeldes.
Os primeiros caminhões com alimentos e medicamentos chegaram na segunda-feira à cidade.
Ao menos 400.000 pessoas vivem em zonas sitiadas por tropas do regime ou por grupos armados rebeldes e não podem receber abastecimento, segundo a ONU.
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