Ban Ki-moon pede a Israel que 'não atire no mensageiro'
Nações Unidas, Estados Unidos, 1 Fev 2016 (AFP) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu a Israel que "não atire no mensageiro", ao renovar suas críticas ao que chama de ocupação "humilhante" dos territórios palestinos.
Em artigo publicado no The New York Times, Ban destacou que Israel não deve ignorar "cada crítica bem intencionada" sobre suas políticas e, em particular, sobre a ocupação.
"Os palestinos, especialmente os mais jovens, estão perdendo a esperança, ao ver como se perpetua esta ocupação humilhante e drástica", acrescentou o secretário-geral.
"Chegou o momento de israelenses, palestinos e a comunidade internacional começarem a ler a mensagem dos muros: o atual estado das coisas é insustentável", concluiu.
Israel e ONU se envolveram em uma dura troca de declarações desde a semana passada, quando Ban Ki-moon pediu a suspensão da construção de assentamentos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o secretário-geral de "incentivar o terrorismo" e de agir de forma parcializada.
A expropriação de terras e, em geral, a colonização, que Israel mantém sem pausa, têm sido denunciadas pelos palestinos e por diversos membros da comunidade internacional como um fator que ameaça a viabilidade de um futuro Estado palestino e afeta as possibilidades de alcançar a paz.
Em artigo publicado no The New York Times, Ban destacou que Israel não deve ignorar "cada crítica bem intencionada" sobre suas políticas e, em particular, sobre a ocupação.
"Os palestinos, especialmente os mais jovens, estão perdendo a esperança, ao ver como se perpetua esta ocupação humilhante e drástica", acrescentou o secretário-geral.
"Chegou o momento de israelenses, palestinos e a comunidade internacional começarem a ler a mensagem dos muros: o atual estado das coisas é insustentável", concluiu.
Israel e ONU se envolveram em uma dura troca de declarações desde a semana passada, quando Ban Ki-moon pediu a suspensão da construção de assentamentos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o secretário-geral de "incentivar o terrorismo" e de agir de forma parcializada.
A expropriação de terras e, em geral, a colonização, que Israel mantém sem pausa, têm sido denunciadas pelos palestinos e por diversos membros da comunidade internacional como um fator que ameaça a viabilidade de um futuro Estado palestino e afeta as possibilidades de alcançar a paz.
