Países do Sudeste Asiático criam fundo para vítimas da imigração ilegal

Em Kuala Lumpur

A Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), que reúne 10 países, criou nesta quinta-feira (2) um fundo para dividir os gastos de acolhida das vítimas do tráfico de seres humanos.

Em maio, a Tailândia tomou medidas drásticas para lutar contra as redes de traficantes, que abandonam a bordo de suas embarcações os imigrantes de fogem de seus países de origem.

A chegada em massa à Malásia e Indonésia de mais de 3.500 pessoas oriundas de Bangladesh e muçulmanos rohingyas de Mianmar provocou uma importante crise regional.

Os dez países da Asean (Malásia, Tailândia, Cingapura, Vietnã, Indonésia, Filipinas, Laos, Camboja, Mianmar e o sultanato de Brunei) assim como organizações internacionais repassarão suas contribuições para este fundo, que será administrado pelo secretário da associação em Jacarta, informou Zahid Hamidi, ministro malaio do Interior.

Representantes do Departamento de Estado americano e da Agência de Refugiados da ONU participaram nesta reunião a portas fechadas.

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