Celac pede para incluir devolução de Guantánamo nas conversas EUA-Cuba
Quito, 28 Ago 2015 (AFP) - A normalização de relações entre Cuba e Estados Unidos, depois de meio século de inimizade, deverá incluir a devolução aos cubanos do território de Guantánamo, onde opera uma base e uma prisão americana, destacou a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).
Em um comunicado divulgado na sexta-feira no Equador, país que exerce a presidência pró-tempore da organização, a Celac se pronunciou sobre a base de Guantánamo, que tecnicamente os Estados Unidos aluga desde 1903, amparado em um contrato sem data de término.
O bloco regional de 33 países "considera que a devolução à República de Cuba do território que ocupa a Base Naval dos Estados Unidos em Guantánamo deve ser um elemento relevante deste processo, mediante um diálogo bilateral aferrado ao Direito Internacional", informou a Celac.
O governo cubano se recusa há décadas a receber o pagamento simbólico por Guantánamo e exige dos Estados Unidos a sua devolução.
Os dois países, inimigos históricos por cinco décadas, iniciaram, em dezembro de 2014, um processo histórico de normalização das relações diplomáticas e desde agosto contam novamente com embaixadas em Havana e Washington.
O governo de Barack Obama, que pediu ao Congresso americano o fim do embargo econômico a Cuba, imposto em 1962, afirma que Guantánamo não consta na agenda de discussões bilaterais.
Em um comunicado divulgado na sexta-feira no Equador, país que exerce a presidência pró-tempore da organização, a Celac se pronunciou sobre a base de Guantánamo, que tecnicamente os Estados Unidos aluga desde 1903, amparado em um contrato sem data de término.
O bloco regional de 33 países "considera que a devolução à República de Cuba do território que ocupa a Base Naval dos Estados Unidos em Guantánamo deve ser um elemento relevante deste processo, mediante um diálogo bilateral aferrado ao Direito Internacional", informou a Celac.
O governo cubano se recusa há décadas a receber o pagamento simbólico por Guantánamo e exige dos Estados Unidos a sua devolução.
Os dois países, inimigos históricos por cinco décadas, iniciaram, em dezembro de 2014, um processo histórico de normalização das relações diplomáticas e desde agosto contam novamente com embaixadas em Havana e Washington.
O governo de Barack Obama, que pediu ao Congresso americano o fim do embargo econômico a Cuba, imposto em 1962, afirma que Guantánamo não consta na agenda de discussões bilaterais.
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