Partido pró-curdo entra no governo provisório curdo até as eleições
Ancara, 28 Ago 2015 (AFP) - O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, anunciou nesta sexta-feira a formação de um governo provisório até as eleições de novembro, no qual entrou, pela primeira vez na história, um partido pró-curdo.
Os dois membros do Partido Democrático do Povo (HDP), Ali Haydar Konca e Muslum Dogan, atuarão, respectivamente, como ministro de Assuntos Europeus e ministro do Desenvolvimento.
"Nosso presidente, Recep Tayyip Erdogan (...), aceitou o governo provisório proposto e dirigido por Ahmet Davutoglu", informou a presidência turca em seu site na internet, depois de um encontro de cerca de uma hora entre os dois em Ancara.
Nas últimas semanas, o presidente turco e seu primeiro-ministro acusaram o HDP de ser o braço político ilegal da rebelião curda do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que rompeu um cessar-fogo em vigor com Ancara desde 2013.
Há mais de um mês, a Turquia sofre com um ressurgimento intenso do conflito entre os rebeldes curdos e o exército.
Os turcos vão às urnas em 1º de novembro diante do beco sem saída em que o país se encontra.
O AKP, partido islâmico-conservador de Erdogan, que governa sem discussão há 13 anos, perdeu a maioria absoluta após as eleições de 7 de junho.
As conversações com a oposição para criar um governo de coalizão não deram frutos, razão pela qual o presidente decidiu convocar novas eleições.
Os dois membros do Partido Democrático do Povo (HDP), Ali Haydar Konca e Muslum Dogan, atuarão, respectivamente, como ministro de Assuntos Europeus e ministro do Desenvolvimento.
"Nosso presidente, Recep Tayyip Erdogan (...), aceitou o governo provisório proposto e dirigido por Ahmet Davutoglu", informou a presidência turca em seu site na internet, depois de um encontro de cerca de uma hora entre os dois em Ancara.
Nas últimas semanas, o presidente turco e seu primeiro-ministro acusaram o HDP de ser o braço político ilegal da rebelião curda do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que rompeu um cessar-fogo em vigor com Ancara desde 2013.
Há mais de um mês, a Turquia sofre com um ressurgimento intenso do conflito entre os rebeldes curdos e o exército.
Os turcos vão às urnas em 1º de novembro diante do beco sem saída em que o país se encontra.
O AKP, partido islâmico-conservador de Erdogan, que governa sem discussão há 13 anos, perdeu a maioria absoluta após as eleições de 7 de junho.
As conversações com a oposição para criar um governo de coalizão não deram frutos, razão pela qual o presidente decidiu convocar novas eleições.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- MP-RJ recorre contra prisão domiciliar para padre suspeito de estupro
- CPI das Apostas aprova depoimentos de presidentes de Botafogo, Palmeiras e São Paulo
- Sob pressão internacional, Israel reitera seu direito de 'se proteger'
- Teixeira cobra nova postura do Santos e vê erro na volta de Kleiton Lima: 'Não ao preconceito'