Justiça americana estipula fiança de US$ 2 milhões a diplomata dominicano

Nova York, 9 Out 2015 (AFP) - A justiça federal americana determinou nesta sexta-feira uma fiança de dois milhões de dólares e prisão domiciliar para o diplomata dominicano acusado de corrupção e suborno nas Nações Unidas, informou a Procuradoria.

O representante adjunto da República Dominicana junto à ONU, Francis Lawrence, foi acusado na terça-feira, juntamente com o ex-presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, John Ashe, e quatro outras pessoas, por um caso de corrupção no valor de 1,3 milhão de dólares.

Lorenzo deverá pagar uma fiança de "dois milhões de dólares", permanecer em "prisão domiciliar com monitoramento eletrônico" e "entregar seu passaporte", bem como parte de sua família, informou a Procuradoria, após uma audiência perante o juiz federal James Francis.

O diplomata dominicano é acusado de conspiração para subornar um funcionário da ONU e pagamento de subornos, crimes passíveis com até cinco e dez anos de prisão, respectivamente.

O centro do escândalo é John Ashe, diplomata de Antígua e Barbuda ante a ONU de 1999 a dezembro de 2014, exerceu a presidência da 68ª Assembleia Geral da ONU entre setembro de 2013 e setembro do ano passado.

Ele é acusado de duas acusações de fraude fiscal por não ter declarado ou pago o imposto de renda referente a mais de um milhão de dólares em subornos recebidos em 2013 e 2014, delitos sujeitos a três anos de prisão.

Os outros réus são o empresário chinês Ng Lap Sneg, e três outros chineses naturalizados americanos, todos detidos.

As cinco pessoas que subornaram Ashe utilizavam uma falsa ONG para realizar suas atividades.

Francis Lawrence, que foi seu presidente honorário, recebia um salário de US$ 20.000 por mês, segundo a denúncia.

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