Israelense ferido com arma branca na Cisjordânia; agressor é 'neutralizado'
Jerusalém, 25 Nov 2015 (AFP) - Um palestino atacou, nesta quarta-feira, com uma faca, um israelense no sul da Cisjordânia ocupada, antes de ser "neutralizado" por forças de segurança, indicou a polícia de Israel.
Uma fonte médica indicou que o israelense, de 20 anos, ficou gravemente ferido no torso. O ataque foi produzido próximo à cidade de Hebron, cenário frequente de violência entre israelenses e palestinos.
"Aparentemente, há um ferido e um terrorista neutralizado", havia indicado mais cedo a polícia em um comunicado.
Uma porta-voz do hospital israelense Shaare Zedek, em Jerusalém, informou a morte do jovem palestino, destacando que as tentativas de salvar sua vida foram frustradas. O mesmo foi identificado como Mohamad Chubaki, de 19 anos, advindo do campo de refugiados de Al-Fawwar.
Quanto à vítima israelense, um médico afirmou que o jovem de 20 anos havia sido ferido no peito e no estômago, mas que sua situação é estável.
Desde 1º de outubro, os ataques anti-israelenses, em sua grande maioria realizados com arma branca, os confrontos entre soldados israelenses e jovens palestinos e a violência entre colonos israelenses e palestinos causaram a morte de 93 palestinos, um árabe israelense, 17 israelenses, um americano e um eritreu.
A maioria dos palestinos foi abatida quando perpetravam ou tentavam perpetrar um ataque.
Kerry: 'a violência pode fugir do controle'O secretário de Estado americano, John Kerry, advertiu nesta quarta-feira que a violência entre israelenses e palestinos poderia "fugir do controle", pedindo aos dirigentes das duas partes que vinguem compromissos em "um momento-chave".
"Estamos muito preocupados com a violência e um provável agravamento da situação que poderia ficar fora de controle", disse Kerry a jornalistas em Boston (nordeste dos EUA), em seu retorno de Jerusalém e Ramallah, onde se reuniu com líderes de ambas as partes.
"Durante os últimos meses, tentamos incentivar os dois lados a darem passos concretos para reduzir as tensões e demonstrar um compromisso genuíno com uma solução dos Estados", disse Kerry.
"É possível que estejamos chegando a um ponto central onde ambas as partes têm que tomar decisões importantes para o futuro e, obviamente, esperamos que estas decisões façam avançar a perspectiva de uma paz duradoura", acrescentou.
Kerry se reuniu, na terça-feira, com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, e com o presidente palestino Mahmud Abas, em Ramallah, para pedir que acalmem as tensões após uma onda de violência.
No entanto, não foram conquistados avanços concretos nestas reuniões, mas Kerry destacou que continuará pressionando ambas as partes para chegar a um compromisso nas próximas semanas.
Uma fonte médica indicou que o israelense, de 20 anos, ficou gravemente ferido no torso. O ataque foi produzido próximo à cidade de Hebron, cenário frequente de violência entre israelenses e palestinos.
"Aparentemente, há um ferido e um terrorista neutralizado", havia indicado mais cedo a polícia em um comunicado.
Uma porta-voz do hospital israelense Shaare Zedek, em Jerusalém, informou a morte do jovem palestino, destacando que as tentativas de salvar sua vida foram frustradas. O mesmo foi identificado como Mohamad Chubaki, de 19 anos, advindo do campo de refugiados de Al-Fawwar.
Quanto à vítima israelense, um médico afirmou que o jovem de 20 anos havia sido ferido no peito e no estômago, mas que sua situação é estável.
Desde 1º de outubro, os ataques anti-israelenses, em sua grande maioria realizados com arma branca, os confrontos entre soldados israelenses e jovens palestinos e a violência entre colonos israelenses e palestinos causaram a morte de 93 palestinos, um árabe israelense, 17 israelenses, um americano e um eritreu.
A maioria dos palestinos foi abatida quando perpetravam ou tentavam perpetrar um ataque.
Kerry: 'a violência pode fugir do controle'O secretário de Estado americano, John Kerry, advertiu nesta quarta-feira que a violência entre israelenses e palestinos poderia "fugir do controle", pedindo aos dirigentes das duas partes que vinguem compromissos em "um momento-chave".
"Estamos muito preocupados com a violência e um provável agravamento da situação que poderia ficar fora de controle", disse Kerry a jornalistas em Boston (nordeste dos EUA), em seu retorno de Jerusalém e Ramallah, onde se reuniu com líderes de ambas as partes.
"Durante os últimos meses, tentamos incentivar os dois lados a darem passos concretos para reduzir as tensões e demonstrar um compromisso genuíno com uma solução dos Estados", disse Kerry.
"É possível que estejamos chegando a um ponto central onde ambas as partes têm que tomar decisões importantes para o futuro e, obviamente, esperamos que estas decisões façam avançar a perspectiva de uma paz duradoura", acrescentou.
Kerry se reuniu, na terça-feira, com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, e com o presidente palestino Mahmud Abas, em Ramallah, para pedir que acalmem as tensões após uma onda de violência.
No entanto, não foram conquistados avanços concretos nestas reuniões, mas Kerry destacou que continuará pressionando ambas as partes para chegar a um compromisso nas próximas semanas.
