EUA situam leões africanos entre espécies em 'risco de extinção'
Miami, 21 dez 2015 (AFP) - Os leões africanos estão em risco de extinção e serão protegidos como "espécie ameaçada" pela lei americana, anunciaram as autoridades nesta segunda-feira, meses depois de um massacre de felinos que causou indignação mundial.
A sobrevivência dos reis da floresta no oeste da África e na Índia está ameaçada devido ao "dramático declínio" de exemplares observado, destacou o Serviço de Pesca e Vida Silvestre dos EUA (FWS, na sigla em inglês).
A decisão abre caminho para regulamentações estritas de importação e exportação de carcaças de leões e ocorre depois da morte, pelas mãos de um dentista americano, do leão Cecil, no Zimbábue, no começo do ano.
A proteção se estende a outras subespécies da família dos leões, como a "Panthera leo leo" (leão-berbere), do qual se conhece a existência de apenas 1.400 exemplares: 900 no oeste e no centro da África e outros 500 na Índia.
Outra subespécie ameaçada é a "Panthera leo melanochaita" (leão-do-cabo), com 17.000 a 19.000 exemplares no sudeste da África, segundo o FWS.
"Hoje estamos contando a história do ponto de vista do leão", disse Dan Ashe, diretor do FWS.
A decisão não restringe a caça de leões africanos, mas representa uma barreira significativa para aqueles que defendem uma "permissão da caça" destes animais, acrescentou Ashe.
As populações de leões diminuíram 43% nas duas últimas décadas, devido à degradação de seus hábitats, às dificuldades de encontrar presas para se alimentar e ao aumento dos conflitos entre humanos.
"O leão é um dos animais mais amados do planeta e é uma peça insubstituível do nosso patrimônio global", afirmou Ashe.
"Se quisermos garantir que as populações de leões corram livres e saudáveis pelas savanas africanas ou as florestas da Índia, todos temos que tomar ações, não só os africanos ou os hindus", concluiu.
A sobrevivência dos reis da floresta no oeste da África e na Índia está ameaçada devido ao "dramático declínio" de exemplares observado, destacou o Serviço de Pesca e Vida Silvestre dos EUA (FWS, na sigla em inglês).
A decisão abre caminho para regulamentações estritas de importação e exportação de carcaças de leões e ocorre depois da morte, pelas mãos de um dentista americano, do leão Cecil, no Zimbábue, no começo do ano.
A proteção se estende a outras subespécies da família dos leões, como a "Panthera leo leo" (leão-berbere), do qual se conhece a existência de apenas 1.400 exemplares: 900 no oeste e no centro da África e outros 500 na Índia.
Outra subespécie ameaçada é a "Panthera leo melanochaita" (leão-do-cabo), com 17.000 a 19.000 exemplares no sudeste da África, segundo o FWS.
"Hoje estamos contando a história do ponto de vista do leão", disse Dan Ashe, diretor do FWS.
A decisão não restringe a caça de leões africanos, mas representa uma barreira significativa para aqueles que defendem uma "permissão da caça" destes animais, acrescentou Ashe.
As populações de leões diminuíram 43% nas duas últimas décadas, devido à degradação de seus hábitats, às dificuldades de encontrar presas para se alimentar e ao aumento dos conflitos entre humanos.
"O leão é um dos animais mais amados do planeta e é uma peça insubstituível do nosso patrimônio global", afirmou Ashe.
"Se quisermos garantir que as populações de leões corram livres e saudáveis pelas savanas africanas ou as florestas da Índia, todos temos que tomar ações, não só os africanos ou os hindus", concluiu.
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