Tecnologia do fitness aumenta apostas no grande salão de eletrônica CES
Las Vegas, Estados Unidos, 6 Jan 2016 (AFP) - Já não se trata apenas de aparatos que registram a atividade física. Agora, a nova tecnologia exposta no Consumer Electronics Show (CES) de Las Vegas entra na pele, no coração e nos músculos para melhorar o rendimento físico e a saúde.
A jovem empresa alemã HS Innovation apresentou um sistema de esqui conectado que consiste em chips que registram a atividade física nas botas e se comunicam com os óculos de proteção para ajudar os esquiadores a se posicionarem corretamente para correr melhor.
"Temos esse algoritmo de 'big data' que analisa sua corrida para ver como melhorá-la", explicou o fundador da HS Innovation, Hermann Schindler.
O sistema, desenvolvido tanto para profissionais como para principiantes, estará disponível na Europa este ano, anunciou.
Para os preferem o beisebol, a Zepp Labs criou um novo sistema que registra o movimento de dentro do taco, podendo ajudar os jogadores a melhorar seu golpe.
"Estamos trabalhando com seis equipes das grandes ligas de futebol", disse o encarregado de vendas da Zepp, Bill Lucarelli. "Esses grupos podem fazer muita coisa com a análise de dados, mas não têm informação sobre o batedor a menos que o levem para um ambiente controlado. Com isso, levamos este ambiente para o taco".
O programa usado pela Zepp também serve para golf e tênis, enquanto a empresa britânica Cambridge Consultants oferece algo similar também para o beisebol.
Para os amantes do fitness, a feira eletrônica CES em Las Vegas está repleta de novos produtos que analisam a massa muscular, o nível de gordura e outras variáveis.
- Qualidade muscular -Uma nova balança da empresa californiana Qardio está entre os vários produtos que medem não só o peso, mas também analisam a composição do corpo em termos de músculo, gordura e ossos usando impulsos elétricos dos pés.
A tecnologia não para por aí: a Qardio também oferece um programa "que utiliza algoritmos para ajudar a alcançar objetivos de atividade física", garantiu a gerente de vendas Alison Luby.
Os criadores desta nova tecnologia para o fitness garantem que é importante ter dados precisos além da tradicional medida do índice de massa corpórea (IMC), que é um simples cálculo baseado no peso e na altura.
"O IMC pode ser enganoso, porque os músculos pesam mais que gordura", disse Luby. "Por isso, pessoas com mais massa muscular podem pesar mais" do que era esperado para a altura.
Para aqueles que adoram detalhes, um dispositivo que se conecta ao telefone, criado pela start-up Skulpt, pode ajudar a analisar os músculos individualmente, a fim de orientar os exercícios.
O dispositivo, do tamanho de um pequeno fone de ouvido, é aplicado sobre o músculo e mede sua "qualidade", bem como a composição de gordura da região.
"Isso permite que os usuários monitorem seu progresso ao longo do tempo e criem treinos personalizados", afirmou George Dorsey, personal trainer que trabalha com a Skulpt e participó do evento na CES.
"Permite encontrar os acúmulos de gordura, podendo ajudar a desenvolver uma série de exercícios para trabalhar nas áreas donde é mais necessário", disse Dorsey.
A empresa canadense Hexoskin, que fabrica camisetas inteligentes com sensores embutidos, analisa a taxa de respiração e os batimentos cardíacos, entre outros dados.
A camiseta de 399 dólares está à venda no Canadá e nos Estados Unidos. A Hexoskin também fabrica equipamentos "wearables" para a Nasa, pro exército e para a indústria.
Os óculos inteligentes são outro segmento importante, já que ajudam os ciclistas e corredores, entre outros, a obter dados em tempo real.
A empresa Kopin utilizou o CES para divulgar os óculos Solos, dedicados aos ciclistas, que monitoram medidas de rendimento como frequência cardíaca, velocidade, potência, ritmo, cadência, distância, duração e outros dados.
Além das empresas jovens, muitas das grandes marcas esportivas tem investido nessa área e participam da festa.
O colosso dos chips Intel anunciou no CES uma parceria estratégica com o fabricante de equipamentos esportivos New Balance, para desenvolver novidades "wearables" que conectem os atletas com a tecnologia a fim de melhorar o rendimento.
rl/bfm/lm/cd/mm
Under Armour
Fitbit
Apple
A jovem empresa alemã HS Innovation apresentou um sistema de esqui conectado que consiste em chips que registram a atividade física nas botas e se comunicam com os óculos de proteção para ajudar os esquiadores a se posicionarem corretamente para correr melhor.
"Temos esse algoritmo de 'big data' que analisa sua corrida para ver como melhorá-la", explicou o fundador da HS Innovation, Hermann Schindler.
O sistema, desenvolvido tanto para profissionais como para principiantes, estará disponível na Europa este ano, anunciou.
Para os preferem o beisebol, a Zepp Labs criou um novo sistema que registra o movimento de dentro do taco, podendo ajudar os jogadores a melhorar seu golpe.
"Estamos trabalhando com seis equipes das grandes ligas de futebol", disse o encarregado de vendas da Zepp, Bill Lucarelli. "Esses grupos podem fazer muita coisa com a análise de dados, mas não têm informação sobre o batedor a menos que o levem para um ambiente controlado. Com isso, levamos este ambiente para o taco".
O programa usado pela Zepp também serve para golf e tênis, enquanto a empresa britânica Cambridge Consultants oferece algo similar também para o beisebol.
Para os amantes do fitness, a feira eletrônica CES em Las Vegas está repleta de novos produtos que analisam a massa muscular, o nível de gordura e outras variáveis.
- Qualidade muscular -Uma nova balança da empresa californiana Qardio está entre os vários produtos que medem não só o peso, mas também analisam a composição do corpo em termos de músculo, gordura e ossos usando impulsos elétricos dos pés.
A tecnologia não para por aí: a Qardio também oferece um programa "que utiliza algoritmos para ajudar a alcançar objetivos de atividade física", garantiu a gerente de vendas Alison Luby.
Os criadores desta nova tecnologia para o fitness garantem que é importante ter dados precisos além da tradicional medida do índice de massa corpórea (IMC), que é um simples cálculo baseado no peso e na altura.
"O IMC pode ser enganoso, porque os músculos pesam mais que gordura", disse Luby. "Por isso, pessoas com mais massa muscular podem pesar mais" do que era esperado para a altura.
Para aqueles que adoram detalhes, um dispositivo que se conecta ao telefone, criado pela start-up Skulpt, pode ajudar a analisar os músculos individualmente, a fim de orientar os exercícios.
O dispositivo, do tamanho de um pequeno fone de ouvido, é aplicado sobre o músculo e mede sua "qualidade", bem como a composição de gordura da região.
"Isso permite que os usuários monitorem seu progresso ao longo do tempo e criem treinos personalizados", afirmou George Dorsey, personal trainer que trabalha com a Skulpt e participó do evento na CES.
"Permite encontrar os acúmulos de gordura, podendo ajudar a desenvolver uma série de exercícios para trabalhar nas áreas donde é mais necessário", disse Dorsey.
A empresa canadense Hexoskin, que fabrica camisetas inteligentes com sensores embutidos, analisa a taxa de respiração e os batimentos cardíacos, entre outros dados.
A camiseta de 399 dólares está à venda no Canadá e nos Estados Unidos. A Hexoskin também fabrica equipamentos "wearables" para a Nasa, pro exército e para a indústria.
Os óculos inteligentes são outro segmento importante, já que ajudam os ciclistas e corredores, entre outros, a obter dados em tempo real.
A empresa Kopin utilizou o CES para divulgar os óculos Solos, dedicados aos ciclistas, que monitoram medidas de rendimento como frequência cardíaca, velocidade, potência, ritmo, cadência, distância, duração e outros dados.
Além das empresas jovens, muitas das grandes marcas esportivas tem investido nessa área e participam da festa.
O colosso dos chips Intel anunciou no CES uma parceria estratégica com o fabricante de equipamentos esportivos New Balance, para desenvolver novidades "wearables" que conectem os atletas com a tecnologia a fim de melhorar o rendimento.
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Under Armour
Fitbit
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