Santos ordena intensificar operações contra guerrilha ELN na Colômbia
Bogotá, 8 Fev 2016 (AFP) - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ordenou às forças militares, nesta segunda-feira, que intensifiquem as operações contra a guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN), com a qual mantém conversas preliminares de paz para pôr fim a meio século de conflito armado.
"Ordenei ao senhor ministro da Defesa e aos nossos comandantes que intensifiquem as operações contra o ELN em todas as formas de delinquência resultantes de sua presença", disse Santos, no encerramento de um conselho extraordinário de Segurança em Arauca (leste), convocado depois de um ataque cometido pela guerrilha, nesta madrugada, contra uma brigada militar.
O presidente questionou o atentado desta segunda-feira contra a Brigada 18 na cidade de Arauca, que não deixou mortos, nem feridos.
"Engana-se completamente o ELN se acredita que, com ações militares desse tipo, com ataques dessa natureza, está abrindo caminho para a paz. Se acreditam que vão chegar mais fortes a uma mesa de negociação, estão totalmente equivocados", frisou.
"O ELN se engana se acha que o Estado vai baixar a guarda em zonas deixadas pelas Farc, depois que concluirmos um acordo de paz", acrescentou, referindo-se à assinatura do acordo definitivo de paz, que deve ser fechada até 23 de março.
O presidente também condicionou o início de qualquer processo de paz com o ELN à libertação do cabo Jair de Jesús Villar Ortiz, capturado na quarta-feira pela guerrilha, e do civil Ramón José Cabrales, em poder desses rebeldes desde 2014.
Desde janeiro de 2014, o governo mantém conversas exploratórias com o ELN, visando a instalar uma mesa formal como a que acontece há três anos em Cuba com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"Ordenei ao senhor ministro da Defesa e aos nossos comandantes que intensifiquem as operações contra o ELN em todas as formas de delinquência resultantes de sua presença", disse Santos, no encerramento de um conselho extraordinário de Segurança em Arauca (leste), convocado depois de um ataque cometido pela guerrilha, nesta madrugada, contra uma brigada militar.
O presidente questionou o atentado desta segunda-feira contra a Brigada 18 na cidade de Arauca, que não deixou mortos, nem feridos.
"Engana-se completamente o ELN se acredita que, com ações militares desse tipo, com ataques dessa natureza, está abrindo caminho para a paz. Se acreditam que vão chegar mais fortes a uma mesa de negociação, estão totalmente equivocados", frisou.
"O ELN se engana se acha que o Estado vai baixar a guarda em zonas deixadas pelas Farc, depois que concluirmos um acordo de paz", acrescentou, referindo-se à assinatura do acordo definitivo de paz, que deve ser fechada até 23 de março.
O presidente também condicionou o início de qualquer processo de paz com o ELN à libertação do cabo Jair de Jesús Villar Ortiz, capturado na quarta-feira pela guerrilha, e do civil Ramón José Cabrales, em poder desses rebeldes desde 2014.
Desde janeiro de 2014, o governo mantém conversas exploratórias com o ELN, visando a instalar uma mesa formal como a que acontece há três anos em Cuba com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
