Pela primeira vez, mais alemães do Oeste se instalam no Leste
Berlim, 30 Mai 2016 (AFP) - Pela primeira vez desde a Reunificação, em 1990, mais alemães do Oeste se instalaram no Leste, especialmente devido à forte atração exercida por Berlim, segundo uma estatística publicada nesta segunda-feira sobre o ano de 2014.
"A tendência observada desde a Reunificação se deteve pela primeira vez", disse o Instituto Nacional de Estudos Demográficos (BiB), que divulgou os dados a esse respeito.
Nos anos posteriores à Reunificação entre a RFA e a ex-RDA (comunista), mais de 200.000 pessoas abandonaram todos os anos o Leste para se instalarem no Oeste.
Mas desde o início da última década este número registra uma baixa constante, enquanto o número de pessoas que fazem o movimento inverso aumenta pouco a pouco. Pela primeira vez em 2014, o saldo a Leste de tais migrações internas é positivo.
No entanto, revela o instituto, "são especialmente Berlim e sua periferia os atrativos para os que chegam do Oeste. Sem Berlim, o balanço migratório seria sempre negativo".
Outras grandes cidades do Leste, como Dresde e Leipzig, também registram aumentos substanciais de população, mas "a maioria das comunidades continuam sendo abandonadas e não registram nenhuma mudança de tendência".
Menos densamente povoada e industrializada que o Oeste, com salários menores, em média, e um desemprego mais alto, a ex-RDA é, 25 anos depois da Reunificação, o lado pobre da próspera economia alemã.
"A tendência observada desde a Reunificação se deteve pela primeira vez", disse o Instituto Nacional de Estudos Demográficos (BiB), que divulgou os dados a esse respeito.
Nos anos posteriores à Reunificação entre a RFA e a ex-RDA (comunista), mais de 200.000 pessoas abandonaram todos os anos o Leste para se instalarem no Oeste.
Mas desde o início da última década este número registra uma baixa constante, enquanto o número de pessoas que fazem o movimento inverso aumenta pouco a pouco. Pela primeira vez em 2014, o saldo a Leste de tais migrações internas é positivo.
No entanto, revela o instituto, "são especialmente Berlim e sua periferia os atrativos para os que chegam do Oeste. Sem Berlim, o balanço migratório seria sempre negativo".
Outras grandes cidades do Leste, como Dresde e Leipzig, também registram aumentos substanciais de população, mas "a maioria das comunidades continuam sendo abandonadas e não registram nenhuma mudança de tendência".
Menos densamente povoada e industrializada que o Oeste, com salários menores, em média, e um desemprego mais alto, a ex-RDA é, 25 anos depois da Reunificação, o lado pobre da próspera economia alemã.
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