Grupo pró-Brexit tenta mostrar Cameron isolado às vésperas de referendo
Londres, 6 Jun 2016 (AFP) - Os defensores da saída da Grã-Bretanha da União Europeia decidiram, como estratégia, tentar enfraquecer politicamente o primeiro-ministro David Cameron, pró-UE, apresentando-o como isolado nesse tema - declarou o ex-comissário do Comércio europeu, o trabalhista Peter Mandelson, nesta segunda-feira.
"É do interesse deles tentar mostrar que David Cameron está isolado em seu próprio partido, assim como no conjunto do espectro político" para desencorajar os eleitores a favor da manutenção da UE de irem votar no referendo de 23 de junho, disse Mandelson.
No cargo de comissário europeu de 2004 a 2008, hoje ele é membro da Câmara dos Lordes, a Câmara Alta do Parlamento britânico.
No momento em que a campanha é dominada pela troca de farpas entre conservadores, Mandelson considera que ela está sendo largamente instrumentalizada pelo "campo do 'Leave' ('Deixar'), que precisa apresentar a campanha como uma luta interna, porque eles sabem que isso vai encorajar as pessoas que são contra eles a não ir votar" - especialmente entre os eleitores trabalhistas.
Isso explica - de acordo com esse ex-ministro do gabinete do ex-premiê Gordon Brown - a tendência da imprensa de minimizar o apoio dado à manutenção na UE pelos 200 deputados trabalhistas (do total de 231) e pelo líder desse partido, Jeremy Corbyn, ou a ignorar, amplamente, a carta publicada no último sábado (4) por seis ex-lideranças da sigla, convocando os eleitores trabalhistas a votar.
"É do interesse deles tentar mostrar que David Cameron está isolado em seu próprio partido, assim como no conjunto do espectro político" para desencorajar os eleitores a favor da manutenção da UE de irem votar no referendo de 23 de junho, disse Mandelson.
No cargo de comissário europeu de 2004 a 2008, hoje ele é membro da Câmara dos Lordes, a Câmara Alta do Parlamento britânico.
No momento em que a campanha é dominada pela troca de farpas entre conservadores, Mandelson considera que ela está sendo largamente instrumentalizada pelo "campo do 'Leave' ('Deixar'), que precisa apresentar a campanha como uma luta interna, porque eles sabem que isso vai encorajar as pessoas que são contra eles a não ir votar" - especialmente entre os eleitores trabalhistas.
Isso explica - de acordo com esse ex-ministro do gabinete do ex-premiê Gordon Brown - a tendência da imprensa de minimizar o apoio dado à manutenção na UE pelos 200 deputados trabalhistas (do total de 231) e pelo líder desse partido, Jeremy Corbyn, ou a ignorar, amplamente, a carta publicada no último sábado (4) por seis ex-lideranças da sigla, convocando os eleitores trabalhistas a votar.
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