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Assassinos de turistas argentinas são condenados a 40 anos de prisão no Equador

As argentinas Maria José Coni, 22, e Marina Menegazzo, 21, foram assassinadas enquanto viajavam pelo Equador - Família Menegazzo/Ministério do Interior do Equador
As argentinas Maria José Coni, 22, e Marina Menegazzo, 21, foram assassinadas enquanto viajavam pelo Equador Imagem: Família Menegazzo/Ministério do Interior do Equador

Em Quito

17/08/2016 19h58

Um tribunal de Santa Elena (sudoeste do Equador) condenou a 40 anos de prisão os dois processados pelo assassinato em fevereiro de duas turistas argentinas, Marina Menegazzo e María José Coni, em um balneário no oeste do país.

"Segundo P. e Eduardo D. foram sentenciados a 40 anos de privação de liberdade, processados pelo assassinato das jovens argentinas", informou o promotor-geral Galo Chiriboga no Twitter.

Os corpos de Menegazzo e Coni, de 21 e 22 anos respectivamente e oriundas da cidade de Mendoza, foram encontrados com sinais de violência em 28 de fevereiro em Montañita, um balneário a 300 km ao sudoeste de Quito, depois que os familiares das jovens as declararam como desaparecidas nas redes sociais em fevereiro.

As autoridades detiveram no dia seguinte os dois supostos assassinos.

"Mais de 200 provas apresentadas no julgamento demonstraram a responsabilidade penal dos 2 processados pela morte das jovens argentinas", acrescentou o promotor nas redes sociais.

A morte das jovens gerou diferentes versões das autoridades equatorianas e familiares das vítimas na Argentina, motivando a assistência penal internacional desse país e da Colômbia para investigar o caso.

O presidente Mauricio Macri enviou ao Equador uma equipe de médicos forenses, com a aceitação das autoridades locais.

Além disso, em cidades argentinas e do Equador ocorreram protestos para reivindicar o fim dos feminicídios e o esclarecimento do crime em Montañita.