Eleições regionais no norte da Espanha reforçam Rajoy
San Sebastian, Espanha, 25 Set 2016 (AFP) - O chefe do governo espanhol e líder conservador, Mariano Rajoy, saiu reforçado neste domingo (25) das eleições regionais realizadas na Galícia e no País Basco para tentar desbloquear a paralisia política do país após nove meses sem Executivo.
O Partido Popular (PP) de Rajoy revalidou a maioria absoluta na Galícia (noroeste) e salvou cadeiras no País Basco (norte), enquanto os socialistas do PSOE sofreram um duro retrocesso que deixa seu líder Pedro Sánchez na corda bamba.
Esse foi o terceiro golpe eleitoral consecutivo sofrido pelo PSOE, que se verá agora ainda mais pressionado - inclusive por setores de seu partido - para permitir que Rajoy governe em Madri, evitando, assim, a convocação das eleições legislativas pela terceira vez em um ano.
Rajoy se envolveu a fundo na campanha de sua terra natal, a rural Galícia, onde seu partido revalidou a maioria absoluta com 41 deputados de 75, após a apuração de 97,7% dos votos.
Já os socialistas ficaram empatados com a esquerda radical En Marea, aliados locais do Podemos, em segunda posição com 14 assentos. Os seis deputados restantes foram para o nacionalista BNG.
Já a região industrial do País Basco parece se afastar de Madri cinco anos depois do abandono da violência do grupo separatista ETA, responsável por 829 mortes em 40 anos.
Em um Parlamento de 75 cadeiras, o PSOE passou de 16 para 9 deputados, empatando com o PP que, apesar de manter grande parte de seu eleitorado, não conseguiu evitar ser a última força parlamentar da região.
O Partido Nacionalista Basco (PNV, da situação) voltou a ganhar, com 29 assentos, e a esquerda separatista Bildu obteve 17, conseguindo frear o avanço do Podemos (11 cadeiras) nessa região.
Em sua sede em Madri, um porta-voz do socialismo, César Luena, foi a público, perto da meia-noite, para ler um breve comunicado, reconhecendo "um resultado negativo em ambas as comunidades".
Até agora, Pedro Sánchez, secretário-geral do PSOE desde 2014, vinha se opondo radicalmente a suspender seu veto a Rajoy, desconsiderando os pedidos dos conservadores e de líderes de sua própria sigla.
Como resultado, o país está sendo governado por um Executivo em funções com poderes muito limitados desde dezembro de 2015.
bur-dbh/mck/mb/tt
O Partido Popular (PP) de Rajoy revalidou a maioria absoluta na Galícia (noroeste) e salvou cadeiras no País Basco (norte), enquanto os socialistas do PSOE sofreram um duro retrocesso que deixa seu líder Pedro Sánchez na corda bamba.
Esse foi o terceiro golpe eleitoral consecutivo sofrido pelo PSOE, que se verá agora ainda mais pressionado - inclusive por setores de seu partido - para permitir que Rajoy governe em Madri, evitando, assim, a convocação das eleições legislativas pela terceira vez em um ano.
Rajoy se envolveu a fundo na campanha de sua terra natal, a rural Galícia, onde seu partido revalidou a maioria absoluta com 41 deputados de 75, após a apuração de 97,7% dos votos.
Já os socialistas ficaram empatados com a esquerda radical En Marea, aliados locais do Podemos, em segunda posição com 14 assentos. Os seis deputados restantes foram para o nacionalista BNG.
Já a região industrial do País Basco parece se afastar de Madri cinco anos depois do abandono da violência do grupo separatista ETA, responsável por 829 mortes em 40 anos.
Em um Parlamento de 75 cadeiras, o PSOE passou de 16 para 9 deputados, empatando com o PP que, apesar de manter grande parte de seu eleitorado, não conseguiu evitar ser a última força parlamentar da região.
O Partido Nacionalista Basco (PNV, da situação) voltou a ganhar, com 29 assentos, e a esquerda separatista Bildu obteve 17, conseguindo frear o avanço do Podemos (11 cadeiras) nessa região.
Em sua sede em Madri, um porta-voz do socialismo, César Luena, foi a público, perto da meia-noite, para ler um breve comunicado, reconhecendo "um resultado negativo em ambas as comunidades".
Até agora, Pedro Sánchez, secretário-geral do PSOE desde 2014, vinha se opondo radicalmente a suspender seu veto a Rajoy, desconsiderando os pedidos dos conservadores e de líderes de sua própria sigla.
Como resultado, o país está sendo governado por um Executivo em funções com poderes muito limitados desde dezembro de 2015.
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