ONU: coalizão árabe violou leis ao atacar funeral no Iêmen
Nações Unidas, Estados Unidos, 21 Out 2016 (AFP) - O ataque aéreo da coalizão liderada pela Arábia Saudita que matou 140 pessoas durante um funeral no Iêmen violou o direito internacional humanitário, concluiu um painel de especialistas da ONU nesta quinta-feira.
O ataque, ocorrido no dia 8 de outubro, deixou 140 mortos e 525 feridos, em meio a uma multidão que assistia ao funeral do pai de um alto funcionário em Sanaa.
Os especialistas indicaram ao Conselho de Segurança da ONU que "não observaram qualquer indício de que a coalizão liderada pela Arábia Saudita adotou as medidas de precaução adequadas e efetivas para minimizar a morte de civis nos dois ataques aéreos confirmados até o momento".
"Ao contrário, há provas que sugerem que a coalizão (...) violou sua obrigação de proteger os feridos e as pessoas fora de combate em seu segundo ataque aéreo".
O direito internacional humanitário proíbe ataques contra feridos, pessoal médico e não combatentes.
Os especialistas consideram que o intervalo entre os dois bombardeios aéreos revela o "uso deliberado" da técnica de ataque em duas fases, "no qual os indivíduos que reagem à primeira explosão são alcançados pela segunda".
O painel destaca que "um número desproporcionalmente mais alto de civis morreram em relação às vítimas militares".
O ataque, ocorrido no dia 8 de outubro, deixou 140 mortos e 525 feridos, em meio a uma multidão que assistia ao funeral do pai de um alto funcionário em Sanaa.
Os especialistas indicaram ao Conselho de Segurança da ONU que "não observaram qualquer indício de que a coalizão liderada pela Arábia Saudita adotou as medidas de precaução adequadas e efetivas para minimizar a morte de civis nos dois ataques aéreos confirmados até o momento".
"Ao contrário, há provas que sugerem que a coalizão (...) violou sua obrigação de proteger os feridos e as pessoas fora de combate em seu segundo ataque aéreo".
O direito internacional humanitário proíbe ataques contra feridos, pessoal médico e não combatentes.
Os especialistas consideram que o intervalo entre os dois bombardeios aéreos revela o "uso deliberado" da técnica de ataque em duas fases, "no qual os indivíduos que reagem à primeira explosão são alcançados pela segunda".
O painel destaca que "um número desproporcionalmente mais alto de civis morreram em relação às vítimas militares".
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