Eleição de Trump provoca protestos nos EUA
Os protestos se multiplicaram nesta quarta-feira (9) nos Estados Unidos, após a eleição de Donald Trump para a presidência, diante das atitudes divisionais do republicano.
Em Washington, centenas de manifestantes se reuniram diante da Casa Branca para realizar uma vigília criticando o que qualificaram de racismo, sexismo e xenofobia de Trump. Os cartazes diziam "Temos uma voz" e "Educação para todos".
Ben Wikler - diretor em Washington do grupo MoveOn.org - informou que outros grupos se reuniram em centenas de comunidades do país, compartilhando as mesmas preocupações.
"As pessoas têm razões para sentir medo. Estamos aqui porque, nestes momentos obscuros, não ficamos sós", declarou Wilker, que foi apoiado pela multidão aos gritos de "Não estamos sós!"
Os protestos reuniram milhares de pessoas em Chicago, Filadélfia, Portland e Seattle, entre outras.
Em Nova York, os manifestantes se aglomeraram na Union Square com cartazes como "Love Trumps Hate" (um trocadilho/O Amor supera o Ódio) e "Trump Grabbed America by the Pussy" (Trump pegou os EUA pela Vagina), para seguir até o prédio Trump Tower.
Na Califórnia, estudantes secundaristas e universitários protestaram e não assistiram às aulas.
Em Los Angeles, centenas de adolescentes se reuniram diante da City Hall (Prefeitura) cantando "Not my president!" (Não é meu presidente).
No Oregon, os manifestantes bloquearam o trânsito no centro de Portland, fechando duas passagens de nível ferroviárias.
Na Pensilvânia, centenas de estudantes universitários marcharam pelas ruas pedindo unidade.
As manifestações se seguem aos protestos iniciados durante a madrugada da quarta, após a derrota da democrata Hillary Clinton, nos quais ao menos uma pessoa ficou seriamente ferida em Oakland, Califórnia, onde manifestantes quebraram vitrines de lojas e incendiaram lixo.
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