Vargas Llosa pede que Toledo e Humala esclareçam vínculos com Odebrecht
Lima, 30 Mar 2017 (AFP) - O Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa pediu nesta quarta-feira aos ex-presidentes Alejandro Toledo e Ollanta Humala que esclareçam as acusações que pesam sobre os dois envolvendo o escândalo de corrupção da Odebrecht no Peru.
"Os estadistas corruptos, presidentes, ministros e funcionários devem ser castigados e ir para a cadeia", disse Vargas Llosa ao visitar sua cidade natal Arequipa, 1.000 km ao sul de Lima.
"É claro (que estou decepcionado)", admitiu o escritor sobre o envolvimento no escândalo de Toledo e Humala, dois políticos que ele apoiou.
"Um homem público deve cumprir a lei, ser um exemplo para que os cidadãos cumpram a lei. Se cometeram crimes, precisamos exigir que sejam severamente punidos", disse Vargas Llosa.
O escritor peruano garantiu que Toledo (2001-2006) cometeu crime, mas estimou que o caso de Humala (2011-2016) foi mais uma infração da lei peruana.
"O caso de Alejandro Toledo me parece muito claro, mas o caso de Ollanta Humala não me parece tão claro porque, aparentemente, se houve delito envolveu contribuição para a campanha eleitoral, algo que não estava proibido no Peru".
Toledo é acusado de receber 20 milhões de dólares para conceder à Odebrecht a construção de um trecho da estrada interoceânica entre Brasil e Peru, inaugurada em 2006.
Um juiz pediu a prisão preventiva de Toledo, que reside na Califórnia, onde trabalha como pesquisador na Universidade de Stanford. O Peru negocia sua extradição há mais de um mês.
Humala é investigado por receber três milhões de dólares da Odebrecht para a campanha que o elegeu presidente em 2011.
"Os estadistas corruptos, presidentes, ministros e funcionários devem ser castigados e ir para a cadeia", disse Vargas Llosa ao visitar sua cidade natal Arequipa, 1.000 km ao sul de Lima.
"É claro (que estou decepcionado)", admitiu o escritor sobre o envolvimento no escândalo de Toledo e Humala, dois políticos que ele apoiou.
"Um homem público deve cumprir a lei, ser um exemplo para que os cidadãos cumpram a lei. Se cometeram crimes, precisamos exigir que sejam severamente punidos", disse Vargas Llosa.
O escritor peruano garantiu que Toledo (2001-2006) cometeu crime, mas estimou que o caso de Humala (2011-2016) foi mais uma infração da lei peruana.
"O caso de Alejandro Toledo me parece muito claro, mas o caso de Ollanta Humala não me parece tão claro porque, aparentemente, se houve delito envolveu contribuição para a campanha eleitoral, algo que não estava proibido no Peru".
Toledo é acusado de receber 20 milhões de dólares para conceder à Odebrecht a construção de um trecho da estrada interoceânica entre Brasil e Peru, inaugurada em 2006.
Um juiz pediu a prisão preventiva de Toledo, que reside na Califórnia, onde trabalha como pesquisador na Universidade de Stanford. O Peru negocia sua extradição há mais de um mês.
Humala é investigado por receber três milhões de dólares da Odebrecht para a campanha que o elegeu presidente em 2011.
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