China quer ajuda da Rússia para 'apaziguar situação' na Coreia do Norte
A China quer cooperar com a Rússia para "apaziguar" o mais rápido possível a tensão em torno da Coreia do Norte, disse o ministro das Relações Exteriores chinês Wang Yi ao seu colega russo Serguei Lavrov.
"O objetivo comum dos nossos países é que todas as partes retornem à mesa de negociações", disse Wang em uma conversa telefônica com Lavrov na sexta-feira à noite, de acordo com um comunicado divulgado pelo site do ministério.
O telefonema responde à situação de tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos.
O presidente americano Donald Trump prometeu que cuidaria do "problema" do programa nuclear norte-coreano e anunciou o envio à região de um porta-aviões.
Por sua vez, a Coreia do Norte afirmou estar disposta a "responder qualquer ataque nuclear com um ataque nuclear", segundo afirmou neste sábado em Pyongyang o número 2 do regime comunista norte-coreano durante uma parada militar que comemora o 105º aniversário do nascimento do fundador da dinastia, Kim Il-Sung.
"A China está disposta a coordenar estreitamente com a Rússia para ajudar a acalmar a situação na península e encorajar as partes a retomar o diálogo", disse na sexta-feira o chefe da diplomacia chinesa.
Wang Yi estava se referindo às negociações a seis (as duas Coreias, Japão, Rússia, China e Estados Unidos), que estão há anos paradas.
"Evitar a guerra e o caos na península está em conformidade com os interesses comuns" de Pequim e Moscou, acrescentou.
De acordo com muitos observadores, a Coreia do Norte poderia lançar neste sábado um novo teste nuclear ou balístico, ambos proibidos pela comunidade internacional.
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