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Chefe do Pentágono permite que transexuais sigam nas Forças Armadas

Secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis - Anatolii Stepanov/AFP Photo
Secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis Imagem: Anatolii Stepanov/AFP Photo

Em Washington

30/08/2017 01h13

O secretário americano de Defesa, Jim Mattis, informou nesta terça-feira (29) que os militares transexuais poderão permanecer em serviço enquanto analisa a ordem do presidente Donald Trump de proibir o ingresso de transgêneros nas Forças Armadas.

Trump surpreendeu em julho ao anunciar que as pessoas transgênero não poderiam mais entrar para as Forças Armadas, modificando um plano adotado por seu predecessor, Barack Obama.

Trump alega que a presença de transexuais nas Forças Armadas representa um elevado custo médico com tratamentos de mudança de sexo.

Na semana passada, o presidente decretou que a medida entre em vigor no dia 23 de março de 2018.

Mas Trump deu a Mattis liberdade para decidir sobre o destino dos transexuais que já integram as Forças Armadas.

A decisão do governo contra os transexuais foi alvo de severas críticas por parte de grupos de defesa dos transgêneros, membros das Forças Armadas e da poderosa União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU).

Mattis declarou nesta terça-feira que o Pentágono criará um grupo de especialistas para analisar a situação e desenvolver um plano, com o objetivo de determinar "o que é melhor para a eficiência das Forças Armadas no campo de batalha".