Topo

Grupo de contato sobre Venezuela se reunirá em 28 de março em Quito

Uma missão técnica enviada em fevereiro conversou com o chanceler Jorge Arreaza, com a oposição e com membros da sociedade civil - Seth Wenig/Associated Press
Uma missão técnica enviada em fevereiro conversou com o chanceler Jorge Arreaza, com a oposição e com membros da sociedade civil Imagem: Seth Wenig/Associated Press

Em Bruxelas

18/03/2019 09h31

O Grupo de Contato Internacional (GCI) sobre a Venezuela, promovido pela União Europeia (UE) com países do bloco e latino-americanos, reúne-se mais uma vez, no dia 28 de março, em Quito - disseram fontes europeias à AFP nesta segunda-feira (18).

O novo encontro em nível ministerial, que ainda deve ser anunciado formalmente, acontece a cerca de 40 dias do fim do prazo dado em 7 de fevereiro, em Montevidéu, para se chegar a um compromisso de eleições presidenciais na Venezuela.

Em Montevidéu, os chanceleres de alguns países da UE (Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Reino Unido, França, Holanda e Suécia), assim como Uruguai, Equador, Costa Rica e Bolívia, também concordaram em trabalhar sobre a ajuda humanitária.

Depois do envio de uma missão técnica em 21 e 22 de fevereiro para a Venezuela, que conversou com o chanceler Jorge Arreaza, com a oposição e com membros da sociedade civil, este segundo objetivo parece ser o único que avança.

"O GCI estuda a possibilidade de estabelecer um mecanismo internacional de coordenação e prestação de ajuda humanitária na Venezuela em estreita cooperação com a ONU", disse o comissário europeu Neven Mimica.

Para o responsável europeu de Cooperação Internacional e Desenvolvimento, "atores independentes sob a liderança das Nações Unidas" devem distribuir a ajuda, que deve ser "imparcial" e "despolitizada".

A Venezuela se encontra mergulhada em uma profunda crise política, econômica e humanitária que se agravou com a autoproclamação em janeiro do opositor Juan Guaidó como presidente encarregado do país. Ele recebeu o reconhecimento de cerca de 50 países.

Para a UE, que não reconhece a legitimidade das eleições de maio que levaram o presidente Nicolás Maduro a um segundo mandato, a solução passa por outra disputa presidencial "livre, justa, inclusiva e transparente".

Maduro determina saída de diplomatas americanos da Venezuela

Band Notí­cias