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Grupo de Lima expressa preocupação com aviões militares russos na Venezuela

Grupo Lima também renovou "seu apelo às nações que ainda mantêm laços de cooperação com o regime ilegítimo de Nicolás Maduro" - MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DA COLÔMBIA
Grupo Lima também renovou "seu apelo às nações que ainda mantêm laços de cooperação com o regime ilegítimo de Nicolás Maduro" Imagem: MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DA COLÔMBIA

26/03/2019 17h22

O Grupo Lima, que inclui uma dúzia de países latino-americanos e o Canadá, manifestou preocupação com a presença de dois aviões militares russos na Venezuela e expressou sua "condenação a qualquer provocação" que ameace a paz regional, segundo um comunicado divulgado na terça-feira pela chancelaria argentina.

Os países do Grupo Lima "expressam sua preocupação pela chegada de dois aviões militares russos à República Bolivariana da Venezuela e, nesse sentido, reiteram sua condenação a qualquer provocação ou desdobramento militar que ameace a paz e a segurança na região", diz o texto.

Além disso, o Grupo Lima renovou "seu apelo às nações que ainda mantêm laços de cooperação com o regime ilegítimo de Nicolás Maduro, para ajudar a facilitar a busca de soluções que abram caminho para a restauração da democracia e da ordem constitucional em Venezuela".

Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia, que assinaram o comunicado, reconhecem como presidente interino da Venezuela Juan Guaidó, chefe do parlamento da maioria de oposição.

Guaidó denunciou nesta terça-feira que a presença de aviões e militares russos, chegados à Venezuela no último sábado, viola a Constituição do país.

Por outro lado, o Ministério das Relações Exteriores russo disse que "está expandindo sua cooperação com a Venezuela com total respeito à Constituição daquele país e com total respeito pela legalidade", disse a porta-voz Maria Zajarova.