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Inverno rigoroso deixa mais de 130 mortos no Paquistão e Afeganistão

Inverno rigoroso deixa mais de 130 mortos no Paquistão e Afeganistão - Carlo Allegri/Reuters
Inverno rigoroso deixa mais de 130 mortos no Paquistão e Afeganistão Imagem: Carlo Allegri/Reuters

Da agência AFP, em Islamabad (Paquistão)

14/01/2020 16h17

Pelo menos 130 pessoas morreram nos últimos dias no Paquistão e no vizinho Afeganistão, devido a avalanches, inundações e um rigoroso inverno, informaram autoridades nesta terça-feira (14), tentando chegar às pessoas isoladas pela neve.

Pelo menos 93 pessoas faleceram, e 76 ficaram feridas no Paquistão. Muitas outras estão desaparecidas. No Afeganistão, foram 39 mortos e 60 feridos. Os números foram divulgados pelos governos locais.

As previsões meteorológicas para os próximos dias são preocupantes.

A Caxemira paquistanesa foi a região mais afetada, com 62 mortos e 10 desaparecidos, segundo as autoridades locais. No vale Neelum, as fortes nevadas provocaram uma avalanche que matou 19 pessoas, enquanto outras 10 estão desaparecidas.

Raja Shahid, secretário adjunto do vale, por sua vez informou que os números seriam de 58 mortos e 47 feridos nas avalanches, que destruíram mais de 150 casas e comércios.

No Baluquistão, 31 pessoas morreram por causa dos desastres com neve.

No momento, centenas de pessoas estão totalmente ilhadas. A maior parte das vítimas são mulheres e crianças. As autoridades locais fecharam escolas, e várias estradas ficaram bloqueadas nas zonas montanhosas do norte, relataram as autoridades.

Ao longo da fronteira entre Afeganistão e Paquistão, mais de 300 casas foram destruídas, ou danificadas parcialmente, devido à "onda de frio, às fortes nevadas e chuvas que começaram há duas semanas", segundo o porta-voz da Autoridade Nacional Afegão de Gestão de Catástrofes (Andma), Ahmad Tamiim Azimi.

Na província afegã de Herat, sete membros de uma mesma família morreram após desabamento do teto da casa que estavam.

Os duros invernos costumam causar vítimas no Afeganistão, especialmente nas remotas zonas montanhosas do país.