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África do Sul vai prender por até 6 meses quem divulgar 'fake news' sobre covid-19

11/03/2020 - Uma funcionária analisa máscaras de proteção ao coronavírus em Beijing na China  - Xinhua/Ren Chao
11/03/2020 - Uma funcionária analisa máscaras de proteção ao coronavírus em Beijing na China Imagem: Xinhua/Ren Chao

19/03/2020 19h12

Joanesburgo, 19 Mar 2020 (AFP) — Quem espalhar 'fake news' (notícia falsa) sobre o novo coronavírus na África do Sul pode ser condenado a até seis meses de prisão, de acordo com uma nova lei promulgada no país.

O país africano tem 150 casos confirmados da covid-19 e é um dos mais afetados na África Subsaariana, registrando um aumento de cerca de um terço no número de pessoas infectadas nas últimas horas.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, declarou estado de emergência nacional no domingo, fechou as escolas por três semanas e proibiu a entrada de cidadãos de países afetados pela doença.

Além disso, uma série de leis foi publicada no Diário Oficial para tentar impedir a propagação da pandemia.

"Qualquer pessoa que publique declarações, em qualquer meio, incluindo mídias sociais, com a intenção de abusar de outras pessoas sobre a Covid-19 (...) será culpada de um crime e está sujeita a uma multa, uma penalidade de prisão de até seis meses ou ambos", segundo um dos textos.

O ministro da Saúde sul-africano, Zweli Mkhize, repetiu nesta quinta-feira que a pandemia está se espalhando rapidamente no país.

Até quinta-feira, 210 mil casos e quase 10 mil mortes foram registradas em todo o mundo, quase metade delas na Itália, que ultrapassou a China no número de vítimas fatais.

Até o momento, não há registro de vítimas fatais na África do Sul.