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Primeiro-ministro italiano afirma que medidas de confinamento serão prorrogadas

Imagem: REUTERS/Yara Nardi

Em Roma

19/03/2020 06h45

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou hoje que as medidas de confinamento que imperam há uma semana no país, o mais afetado da Europa pela pandemia de coronavírus, serão "prolongadas quando chegarem a seu término fim", em 3 de abril.

"As medidas que adotamos, as que provocaram o fechamento da maioria das empresas no país e das escolas, serão prolongadas quando chegaram a seu término", declarou o chefe de Governo em uma entrevista ao jornal Il Corriere della Sera.

"Evitamos que o sistema afunde, as medidas restritivas funcionam e está claro que quando alcançarmos o pico e os contágios começarem a diminuir, ao menos em percentual, dentro de alguns dias, esperemos, poderemos voltar à nossa vida de antes", disse Conte.

A pandemia matou 475 pessoas na Itália entre terça-feira e ontem, o balanço mais grave registrado em apenas um dia dia desde o início da epidemia.

Quase 3 mil italianos morreram vítimas do coronavírus, um balanço muito próximo ao da China, onde o vírus surgiu em dezembro.

O primeiro-ministro também disse que não pensa em tornar as medidas restritivas ainda mais severas, mas declarou que está disposto a "atuar" caso as normas não sejam respeitadas.

"Temos que ter o senso comum e trabalhar de maneira consciente sobre o que fazemos. As sanções penais para os que não respeitam as regras existem e serão estritamente aplicadas", advertiu.

"Concordo com os prefeitos que fecharam os jardins e os parques. Uma coisa é praticar uma atividade esportiva e outra que os locais públicos virem pontos de reunião de pessoas, o que é inaceitável", completou.

Várias autoridades locais do norte do país, onde os contágios continuam aumentando, consideram que se os números não melhorarem nos próximos dias será necessário adotar medidas mais severas e proibir, por exemplo, a corrida na via pública.

Desde a semana passada, 60 milhões de italianos estão confinados em casa e só podem deixar suas residências por razões profissionais ou motivos urgentes. As escolas estão fechadas e as reuniões foram proibidas.

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