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EUA farão o possível para repatriar americanos detidos na Venezuela, diz Pompeo

HANNIBAL HANSCHKE / REUTERS
Imagem: HANNIBAL HANSCHKE / REUTERS

06/05/2020 12h07

Os Estados Unidos usarão todas as opções disponíveis para repatriar os dois americanos detidos na Venezuela acusados de planejar uma incursão marítima para derrubar o presidente Nicolás Maduro, declarou nesta quarta-feira o secretário de Estado, Mike Pompeo.

"Se o regime de Maduro decidir mantê-los detidos, usaremos todas as ferramentas que temos disponíveis para tentar trazê-los de volta", disse Pompeo a repórteres.

O secretário de Estado reiterou a negativa do presidente Donald Trump de que o governo dos Estados Unidos tenha participado da suposta conspiração denunciada por Maduro: "Se estivéssemos envolvidos, teria sido diferente", afirmou.

O presidente venezuelano disse que dois americanos, que identificou como Luke Denman e Airan Berry, foram detidos na segunda-feira em um grupo de 13 "mercenários" que planejavam uma "invasão" para tirá-lo do poder. No domingo, Caracas citou confrontos em uma praia, que teriam deixado oito mortos e dois detidos.

O presidente chavista apresentou Denman, de 34 anos, e Berry, de 41, como "equipe de segurança" de Trump e mostrou seus passaportes, entre outros documentos, na televisão estatal.

O governo venezuelano ratificou suas acusações contra os Estados Unidos na terça-feira, vinculando Trump a um ex-militar americano, Jordan Goudreau, que fundou uma empresa privada de segurança e defesa chamada Silvercorp USA. Caracas diz que os americanos presos trabalhavam para essa empresa.