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Leste da China paralisa com aproximação do tufão In-Fa

25.jul.2021 - Homem caminha em uma rua inundada em um bairro em Ningbo, província de Zhejiang, leste da China - Hector Retamal/AFP
25.jul.2021 - Homem caminha em uma rua inundada em um bairro em Ningbo, província de Zhejiang, leste da China Imagem: Hector Retamal/AFP

Em Ningbo (China)

25/07/2021 08h01

O leste da China começou a sentir hoje as chuvas e os ventos fortes com a aproximação do tufão In-Fa, enquanto outras regiões do país se recuperam das históricas inundações da semana passada.

O tráfego ferroviário fechou em grande parte da costa leste da China com a expectativa da chegada do In-Fa, que deverá tocar o solo no porto de Ningbo ao final da tarde ou no começo da noite de domingo.

Os efeitos do tufão já foram sentidos na manhã de domingo em Xangai, a maior cidade da China, com fortes rajadas de vento e chuvas constantes.

Os voos com origem e destino em Xangai foram cancelados nos dois aeroportos internacionais da cidade, assim como dezenas de trens, enquanto a atividade portuária de Xangai e Ningbo, dois dos maiores terminais marítimos do mundo, também foi suspensa.

Algumas atrações públicas em Xangai e outras cidades foram fechadas e pediu-se à população que evite atividades ao ar livre.

Na província central de Henan, pelo menos 58 pessoas morreram nos últimos três dias de chuvas torrenciais.

Milhões de pessoas foram afetadas por estas inundações e algumas se viram isoladas, sem água potável e comida durante vários dias.

A autoridade meteorológica chinesa disse que o In-Fa perderá força após tocar o solo, mas continuará avançando durante dias pelo leste da China, provocando fortes chuvas em regiões que ainda se recuperam das inundações da semana passada.

"É necessário ser muito vigilante e prevenir desastres causados pelas chuvas extremas" do tufão In-Fa, disse neste domingo a Administração Meteorológica da China.

A China sofreu este ano inundações históricas e uma das mais severas temporadas de tufões, mas os temporais torrenciais da semana passada em Henan originaram perguntas sobre como preparar melhor as cidades para enfrentar fenômenos climáticos como estes, que os especialistas atribuem às mudanças climáticas.