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Xangai cancela voos e fecha escolas após detectar três casos de covid

26.nov.2021 - Policiais e membros da equipe médica são vistos fora de uma área residencial que está sob restrições após um recente surto de coronavírus em Xangai  - AFP
26.nov.2021 - Policiais e membros da equipe médica são vistos fora de uma área residencial que está sob restrições após um recente surto de coronavírus em Xangai Imagem: AFP

Em Xangai

26/11/2021 07h21

Centenas de voos foram cancelados, algumas escolas permaneceram fechadas e viagens foram suspensas hoje após a detecção de três casos de coronavírus em Xangai, em mais uma demonstração da estratégia rigorosa anticovid que permanece em vigor na China.

As autoridades de Xangai informaram que os três casos positivos são amigos que viajaram à cidade de Suzhou na semana passada e os três estavam completamente vacinados.

Quase 500 voos programados para os dois grandes aeroportos de Xangai foram cancelados hoje.

O governo municipal também decretou a suspensão de todos os pacotes de viagens organizadas entre províncias que passam por esta cidade de 25 milhões de habitantes.

Seis hospitais da cidade suspenderam os serviços de para pacientes de outras localidades.

Todas as escolas suspenderam as aulas na pequena cidade satélite de Xuzhou depois da informação de um caso de contato com um dos casos positivos de Xangai.

Desde a detecção do coronavírus em seu território no fim de 2019, Pequim conseguiu conter a propagação a doença com confinamentos e restrições de viagens, uma estratégia de "covid zero" que não pretende mudar, apesar dos focos da doença registrados nos últimos meses.

"A China acumulou muita experiência na 'dinâmica covid zero', então nossa estratégia não vai mudar", disse Zhang Wenhong, diretor da equipe de prevenção de covid de Xangai.

A quase 100 quilômetros, Suzhou, com população de 13 milhões de pessoas, fechou atrações turísticas e exigiu que os moradores apresentem resultado negativo em um teste de diagnóstico para sair da cidade.

As autoridades chinesas estão em alerta máximo com qualquer foco da doença antes dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim, que acontecerão em fevereiro e terão um grande fluxo de atletas estrangeiros, jornalistas e autoridades.