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Itália adota novas restrições para não vacinados contra covid-19

Pessoas aguardam para fazer teste de covid-19 em farmácia de Roma, na Itália - Guglielmo Mangiapane/Reuters
Pessoas aguardam para fazer teste de covid-19 em farmácia de Roma, na Itália Imagem: Guglielmo Mangiapane/Reuters

Em Roma

10/01/2022 11h06

A Itália introduziu novas restrições para as pessoas que não estão vacinadas contra a covid-19, as quais não poderão acessar os restaurantes ou viajar de avião dentro do país, segundo as medidas que entraram em vigor nesta segunda-feira (10).

As pessoas que se recuperaram recentemente da covid-19 estão isentas dessa obrigação.

As restrições para os não vacinados foram adotadas devido ao aumento dos contágios, inclusive entre crianças.

A Itália também introduziu a vacinação obrigatória para as pessoas maiores de 50 anos na semana passada.

A abertura das escolas nesta segunda-feira gera debate dentro do governo, devido ao pedido dos diretores das escolas e do sindicato de médicos para que a volta às aulas seja adiada em pelo menos 15 dias.

O virologista Massimo Galli, do Hospital Sacco de Milão, classificou a abertura das escolas como uma decisão "imprudente e injustificada", enquanto o especialista em saúde pública Walter Ricciardi classificou a situação como "explosiva".

Mais de 1.000 municípios decidiram manter as escolas fechadas, segundo informações dos jornais locais.

A Itália, primeiro país europeu afetado pelo coronavírus no início de 2020, registrou cerca de 140.000 mortes.

Mais de 86% dos maiores de 12 anos foram vacinados e cerca de 15% das crianças de cinco a onze anos receberam a primeira dose.

As máscaras PFF2 são obrigatórias em teatros, cinemas, estádios esportivos e em todos os meios de transporte público.