Milicia Ansar Dine reivindica ataque a missão da ONU no Mali
A milícia Ansar Dine, do Mali, reivindicou, em comunicado divulgado pela agência mauritana Al Akhbar, a autoria do ataque contra a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) em Kidal, no Nordeste do Mali, nessa sexta-feira (12) à noite.
O grupo, dirigido pelo ex-chefe rebelde tuaregue Iyad Ag Ghaly, informou que "explodiu um veículo carregado de explosivos na base chamada Kandi, no coração de Kidal, sede dos franceses e da Minusma", designação da missão da ONU, o que deixou dezenas de mortos.
Fontes militares e da ONU admitiram à agência France Presse a morte de seis capacetes azuis e a existência de dezenas de feridos em consequência do ataque.
Antes, um porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban ki-moon, tinha informado a existência de 30 feridos.
Esses ataques "não enfraquecerão a determinação das Nações Unidas de apoiar o governo do Mali, as partes signatárias do acordo de paz e o povo nos seus esforços para alcançar a paz e uma estabilidade durável", assegurou Ban Ki-moon, referindo-se ao acordo assinado em maio de 2015 pelo governo e a ex-rebelião tuaregue.
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