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Castelo da Fiocruz recebe exposição interativa sobre o coração humano

Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil

05/06/2016 13h38

Até 25 de junho, a exposição interativa Vias do Coração pode ser visitada no Museu da Vida, no Castelo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desde a semana passada no campus de Manguinhos da instituição, na zona norte do Rio de Janeiro, a mostra itinerante é inspirada nos modelos internacionais de museus científicos, reunindo painéis, conteúdos eletrônicos, vídeos e atividades lúdicas sobre o coração e a prevenção de doenças. O biólogo do Museu da Vida Miguel de Oliveira, que participou da revisão científica da exposição, explica que o foco é a hipertensão e o diabetes. No entanto, para entender essas doenças, ele diz que é preciso primeiro conhecer melhor o sistema circulatório. "A gente faz uma viagem no sistema circulatório, vendo detalhes sobre o funcionamento do coração, do que é feito o sangue, como está construído o sistema circulatório, para onde ele leva os nutrientes, de onde ele traz o lixo da célula, as coisas que não prestam mais. Tudo isso para entender o que é a hipertensão, doença crônica que acomete várias pessoas no mundo, uma das causas de morte mais sérias na população, e o diabete tipo 1 e tipo 2", declara Oliveira. A exposição também traz a explicação de conceitos como insulina e glicemia, além de dicas para conviver com as doenças. "A mostra vai focar em cima da hipertensão e do diabetes, como evitar essas doenças. Primeiro, entender o que são essas doenças, o que se pode fazer para controlá-las e como conviver com elas, tendo uma forma de vida saudável, fazendo exercícios, comendo comida de qualidade, equilibradamente", acrescenta o biólogo. São nove estações com atividades lúdicas e linguagem acessível. Entre as atrações está um coração gigante que mostra com som amplificado as diferentes frequências do batimento cardíaco, de acordo com a situação da pessoa, como em repouso ou fazendo exercício físico. Outra instalação calcula quantas vezes seu coração bateu desde o seu nascimento. A mostra foi criada em 2008 no modelo itinerante, dentro do projeto Ciência Móvel da Fiocruz. Ela já passou por dez cidades e foi vista por 155 mil pessoas.