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PM procura traficante Fat Family em mais de 50 comunidades do Rio

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

20/06/2016 16h38

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) faz desde a manhã de hoje (20) uma grande operação na região metropolitana do Rio com a finalidade de prender os homens que participaram do resgate do preso Nicolas Labre Pereira de Jesus, de 28 anos, o Fat Family, e criminosos que praticam roubos e latrocínios (roubos seguidos de morte). Fat Family foi resgatado na madurgada de ontem (19) da enfermaria ortopédica do Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro da cidade. O criminoso foi baleado no rosto na última quinta-feira (16), no Morro Santo Amaro, no Catete, zona sul do Rio, durante uma operação da Delegacia de Combate às Drogas da Polícia Civil. A ação está concentrada em mais de 50 comunidades dominadas pela facção criminosa da qual Fat Family faz parte. Na operação, a PM emprega o efetivo de 22 batalhões. Além das unidades operacionais da PM na capital, a ação se estende aos batalhões da Baixada Fluminense, entre eles Duque de Caxias, Belford Roxo, Queimados, Mesquita, Vilar dos Telles, Magé e Itaboraí. A PM vai divulgar um balanço da operação no fm da tarde. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que Nicolas Labre de Jesus passaria hoje por uma cirurgia no maxilar no Hospital Souza Aguiar e, em seguida, seria transferido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Doutor Hamilton Agostinho Vieira de Castro, em Bangu, administrado pela Seap, para o tratamento após a cirurgia. Na quinta-feira (16), a Delegacia de Combate às Drogas recebeu um comunicado informando sobre um plano de fuga para libertação do preso do Souza Aguiar. Por isso, ficou acertado entre as autoridades da área de segurança que, após a cirurgia, Fat Family iria se recuperar em um hospital do sistema penitenciário. Em nota, a Seap informou que, em relação à disponibilização das vagas, quando o preso apresenta uma emergência médica, ele vai para um hospital da secretaria, é avaliado e, caso não haja condições de tratamento, é encaminhado para a rede pública.

O comunicado informou ainda que, "no caso de tratamento ambulatorial ou cirurgias programadas, é feito um cadastro na Central de Regulação, onde todas as informações sobre o preso e seu estado de saúde são confirmadas. Conforme o hospital, o próprio sistema revela data e horário do atendimento. Já a escolta é definida a partir do grau de periculosidade do interno", acrescentou a nota.