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Fachin é eleito presidente de colegiado que julga Lava Jato no STF

Da esq. para a dir., os ministros do STF Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski - Pedro Ladeira/Folhapress
Da esq. para a dir., os ministros do STF Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

André Richter

Da Agência Brasil

30/05/2017 15h00Atualizada em 30/05/2017 15h48

O ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin foi eleito nesta terça-feira (30) para assumir a presidência da Segunda Turma da Corte, colegiado responsável pelos julgamentos dos processos da Operação Lava Jato.

A eleição foi simbólica porque, de acordo com as normas internas da Corte, Fachin tem que assumir a presidência por ser o membro mais antigo que ainda não ocupou o cargo.

O relator da Lava Jato vai substituir o atual presidente da Segunda Turma, ministro Gilmar Mendes, e terá mandato de um ano, a partir da próxima terça-feira (6). Fachin será o responsável por fazer a pauta de processos a serem julgados e decidir quando eles serão analisados.

Além do novo presidente e de Gilmar Mendes, a Segunda Turma do STF é composta por Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

"Digo em segundo lugar que aceito honrosamente os desígnios da disposição regimental que recai sobre os ombros de todos nós periodicamente para exercício da presidência, e gostaria de assegurar, como não poderia deixar de ser, que empreenderei na presidência da turma os melhores de meus esforços seguindo o exemplo de vossa excelência", disse Fachin, agradecendo ao ministro Gilmar Mendes, que se despede nesta terça da presidência da turma, e ao ministro Celso de Mello, que solicitou o novo presidente.

Ministro mais antigo da Corte, Celso de Mello disse a Fachin: "É um momento importante para essa turma ter vossa excelência como novo presidente. E, por isso mesmo, quero apresentar os melhores votos de muita felicidade nesse próximo ano, no qual exercerá o mandato de presidente".