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Cedae terá de custear tratamento de água com carvão ativado

7.jan.2020 - Moradores das zonas oeste e norte do Rio de Janeiro estão com problemas no abastecimento de água, que tem chegado com uma cor amarelada e cheiro forte nas torneiras - Saulo Angelo/Estadão Conteúdo
7.jan.2020 - Moradores das zonas oeste e norte do Rio de Janeiro estão com problemas no abastecimento de água, que tem chegado com uma cor amarelada e cheiro forte nas torneiras Imagem: Saulo Angelo/Estadão Conteúdo

22/01/2020 07h05

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa) determinou que a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) custeie integralmente o tratamento da água do Rio Guandu com carvão ativado. Com isso, a concessionária vinculada ao governo do estado não poderá repassar esse custo para o consumidor final.

O tratamento prevê a pulverização de carvão ativado na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu, que abastece boa parte do Grande Rio. Desde o início do mês, a água que chega às torneiras dos moradores do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense tem apresentado cheiro e gosto de terra, devido à presença da substância orgânica geosmina.

Degustador de água

A Agenersa também determinou que, a partir de agora, a Cedae passe a comunicar imediatamente à população qualquer alteração na turbidez, cor, odor e gosto da água.

A Cedae também será obrigada a ter, em seus quadros profissionais, um degustador de água, para avaliar a qualidade da água de suas estações. Caso a empresa ainda não tenha esse tipo de funcionário, deverá apresentar, no prazo de cinco dias, as medidas que serão tomadas para implementar o serviço.

A Agenersa também pediu que a Polícia Civil remeta, à agência, o inquérito que investiga a alteração da qualidade da água assim que for concluído.