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Operação Lava Jato

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PF volta a prender empresário acusado de crimes na área de saúde

O empresário Miguel Iskin, acusado de desvios na área da saúde do Rio de Janeiro, em foto de 2018 - Tomaz Silva/Agência Brasil
O empresário Miguel Iskin, acusado de desvios na área da saúde do Rio de Janeiro, em foto de 2018 Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil

05/06/2020 17h36

A Polícia Federal prendeu o empresário Miguel Iskin, acusado de desvios na área da saúde do Rio de Janeiro, desde a gestão do ex-governador Sérgio Cabral. Ele já havia sido preso anteriormente e estava solto, cumprindo apenas medidas cautelares. A prisão ocorreu ontem, mas só foi divulgada hoje pela PF.

A ordem de prisão foi expedida pela 7ª Vara Federal Criminal, comandada pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pelos casos da Operação Lava Jato no estado. De acordo com a PF, Iskin foi preso em sua residência e encaminhado ao sistema prisional

Iskin já havia sido preso no bojo da Operação Fatura Exposta, deflagrada em abril de 2017, contra um esquema de fraudes na compra de próteses para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. Ele também foi alvo nas Operações Ressonância e SOS, deflagradas em julho e agosto de 2018

Ele foi solto por decisão anterior monocrática do Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpria medidas cautelares. Por meio de decisão colegiada da 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), foi determinada novamente sua prisão preventiva.

O advogado Alexandre Lopes, que representa o empresário, afirmou que a prisão é fruto de uma questão processual e irá recorrer da decisão.

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