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EUA alteram restrições para voos saídos do Brasil

Avião da American Airlines - Joe Raedle/Getty Images
Avião da American Airlines Imagem: Joe Raedle/Getty Images

12/09/2020 16h57Atualizada em 13/09/2020 15h50

Os Estados Unidos alteraram hoje as restrições dos voos saídos do Brasil. O Departamento de Segurança Interna (DHS) dos EUA anunciou que o fim da exigência que aeronaves pousem necessariamente em 15 aeroportos pré-designados valerá a partir de segunda-feira (14).

Isso, no entanto, não autoriza a entrada de qualquer estrangeiro no território norte-americano. As restrições estabelecidas em maio deste ano seguem vigentes. Portadores de green card, documento que garante residência permanente no país, familiares de norte-americanos e membros de tripulação dos voos são exceções à regra.

Além do Brasil, também foram incluídos na decisão a China (excluindo as regiões administrativas de Hong Kong e Macau), Irã, região Schengen da Europa, Reino Unido (excluindo territórios estrangeiros fora da Europa) e Irlanda do Norte.

A região Schengen da Europa é composta por Alemanha, Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estônia, Grécia, Espanha, França, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Liechtenstein, Hungria, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Eslovênia, Eslováquia, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia e Suíça.

A restrição de voos saídos do Brasil teve início em 28 de maio. Outros países tiveram a restrição imposta antes. O governo dos EUA informou que está mudando sua estratégia em relação à prevenção da covid-19 e "priorizando outras medidas de saúde pública" para reduzir o risco de transmissões relacionadas a viagens. Segundo o governo, há um melhor entendimento sobre as formas de transmissão do vírus.

"Hoje temos um melhor entendimento sobre a transmissão da covid-19, que indica que sintomas baseados em processos de triagem tem eficácia limitada porque pessoas com covid-19 podem não ter sintomas ou febre no momento da triagem, ou apenas sintomas leves", informou a embaixada dos EUA no Brasil.

Dentre as ações a serem adotadas pelos Estados Unidos a partir de agora estão a prestação de informações sobre saúde para passageiros antes, durante e depois do voo; a possibilidade de testagem para reduzir o risco de transmissões do vírus, a ampliação dos treinamentos e informações para parceiros do setor de transporte e portos para garantir o reconhecimento da doença e imediata notificação ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC); recomendações depois da chegada de passageiros para que monitorem a si mesmos e tomem precauções, incluindo ficar em casa por até 14 dias, dentre outras medidas.

Errata: este conteúdo foi atualizado
A primeira versão deste texto não deixou claro que as medidas anunciadas pelo governo americano se referem exclusivamente à abertura dos aeroportos nos EUA a voos saídos do Brasil e que a decisão não altera as restrições à entrada de passageiros no país, impostas em maio. O texto foi alterado.