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Funai: não há indícios de crimes onde menina teria morrido após ser estuprada por garimpeiros

Rio Uraricoera, na Terra Indígena Yanomami, em Roraima - Bruno Kelly/Reuters
Rio Uraricoera, na Terra Indígena Yanomami, em Roraima Imagem: Bruno Kelly/Reuters

Da Agência Brasil

29/04/2022 21h45Atualizada em 02/05/2022 13h08

A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou hoje (29) que não foram encontrados indícios dos crimes de homicídio ou de morte por afogamento na comunidade Aracaçá, na região Waiakás, na Terra Yanomami, em Roraima. De acordo com o órgão, a conclusão preliminar foi obtida após extensas diligências e levantamento de informações com indígenas da aldeia.

Na segunda-feira (25), o líder indígena Júnior Hekurari Yanomami publicou um vídeo nas redes sociais no qual denunciou que uma adolescente, de 12 anos, teria sido estuprada e morta por garimpeiros na comunidade.

"Após extensas diligências e levantamentos de informações com indígenas da aldeia Arakaça, na Terra Indígena Yanomami (RR), a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), com o apoio do Exército e da Força Aérea Brasileira, não encontraram indícios da prática dos crimes de homicídio e estupro ou de óbito por afogamento, conforme denúncia do Conselho Distrital de Saúde Indígena", informou a Funai.

De acordo com a Funai, os órgãos envolvidos continuam em busca de maiores esclarecimentos.