Patriota aponta risco de Rio+20 criar protecionismo
"Temos de advertir para esses riscos. Mas há um sentimento disseminado, não apenas no Brasil, de que estamos em uma agenda positiva e não podemos criar condicionalidades, empecilhos e obstáculos", disse Patriota. Ele destacou que a agenda na Rio+20 é de objetivos que congreguem, somem e, sobretudo, deem atenção às necessidades dos países menos desenvolvidos.
O setor privado brasileiro participou ativamente das discussões para o documento entregue ao secretariado da ONU para a discussão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na Rio+20. Patriota destacou o contato estreito com o setor privado como uma das características da política externa do governo Dilma, o que fortalece a negociação internacional e a diplomacia brasileira.
Apesar das dificuldades nas negociações e da crise financeira internacional, a avaliação de Patriota é de que a Rio+20 já pode ser considerada um marco histórico não só pelo número de representantes governamentais e delegados presentes, mas sobretudo pelo modelo de inclusividade, com os diálogos e eventos paralelos da sociedade civil.