Casal suspeito por sumiço tem prisão negada

De Ribeirão Preto

A Justiça negou o pedido de prisão da mãe e do padrasto de Joaquim Ponte Marques, 3, que sumiu de casa, desde segunda-feira (4), à noite, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).

Para a juíza da 2.ª Vara Criminal, Isabel Cristina Alonso dos Santos, em despacho na tarde desta quinta-feira (7), o casal colabora com a polícia e não oferece risco de fuga.

O Ministério Público não concorda e, em caso de crime, diz não ver a participação de uma terceira pessoa. Por isso, o promotor Marco Túlio Nicolino vai conversar com o delegado do caso e não descarta ingressar com um novo pedido de prisão.

A Polícia Civil trabalha com a possibilidade de Joaquim ter sido jogado no córrego perto de sua casa, indo parar no Rio Pardo, onde as buscas têm se concentrado.

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro disse que a linha de investigação aponta nesse sentido.

"A primeira expectativa é essa."

A mãe do garoto, a psicóloga Natália Mingone Ponte, e o padrasto, Guilherme Longo, novamente foram ouvidos na delegacia nesta quinta-feira. Visto como suspeito, Longo disse acreditar que alguém entrou na casa durante a madrugada. Segundo ele, roupas do menino teriam sumido e a porta, que estava fechada, teria amanhecido aberta.

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