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Porta-voz da PM diz que reintegração foi 'tranquila'

Durante a reintegração de posse feita pela Polícia Militar no prédio da antiga Telerj Comunicações, no Rio, houve confronto e veículos foram incendiados - Fabio Teixeira / UOL
Durante a reintegração de posse feita pela Polícia Militar no prédio da antiga Telerj Comunicações, no Rio, houve confronto e veículos foram incendiados Imagem: Fabio Teixeira / UOL

11/04/2014 11h20

O porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Cláudio Costa, afirmou que a reintegração de posse do terreno da empresa de telefonia Oi, foi tranquila e "transcorreu dentro do planejado". Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas durante confronto na chamada Favela da Telerj, no Engenho Novo, zona norte do Rio, na manhã desta sexta-feira (11). Ele afirmou que esta foi a maior desocupação de terreno realizada no Estado.

A declaração foi concedida durante entrevista ao canal GloboNews. "A Polícia Militar seguiu todos os protocolos que envolvem uma reintegração de posse e a operação transcorreu dentro do planejado. Entramos tranquilamente e não tivemos problemas dentro do terreno, somente no entorno que houve confronto". Ao todo, 1.650 policiais militares participam da ação.

A desocupação durou três horas, mas houve confronto do lado de fora, culminando com 12 feridos, inclusive três crianças e cinco PMs. "Toda a tropa foi orientada a entrar de forma tranquila, transmitindo orientações para a desocupação. Aguardamos as pessoas retirarem seus pertences. Enfrentamos algumas resistências e algumas pessoas colocaram fogo em madeiras e outros objetos dentro do prédio".

Durante a confusão, em sete veículos foram incendiados do lado de fora do prédio da Oi. De acordo com o tenente-coronel, o policiamento na região será reforçado "pelo período que a polícia entender necessário". Algumas pessoas tentaram se aproveitar da situação para roubar peças de carros e tentar invadir supermercados.

Garis da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) limpam o terreno e colocam fogo em madeiras e papelões que eram usados para construir os barracos.