Dólar se fortalece em NY com dados positivos dos EUA
A crise na Ucrânia ganhou novos contornos depois que o presidente do país, Petro Poroshenko, acusou a Rússia de invadir seu território e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou que "bem mais" de mil soldados russos estão operando na região. Os EUA e a União Europeia estudam ampliar às sanções à Rússia. Do outro lado, o presidente russo, Vladimir Putin, elevou o tom e acusou Kiev de apoiar as negociações de paz apenas como uma cortina de fumaça para permitir que a Ucrânia continue suas operações militares.
Enquanto isso, a economia americana dá sinais de fortalecimento, e a do Japão fraqueja. A confiança do consumidor dos EUA superou as expectativas do mercado ao subiu para 82,5 em agosto, de 81,8 em julho, de acordo com o índice medido pela Reuters/Universidade de Michigan. O indicador contrariou a perspectiva dos analistas, que era de queda para 80,2.
O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), por sua vez, subiu para 64,3 em agosto, de 52,6 em julho. A previsão era de alta mais modesta, para 57.
Além disso, ontem, o Departamento do Comércio dos EUA informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu a um ritmo anualizado de 4,2% no segundo trimestre, também superando as expectativas dos analistas, de expansão de 3,8% no período.
Já no Japão, a produção industrial cresceu apenas 0,2% entre junho e julho, muito abaixo da previsão de alta de 1,2%. As vendas no varejo subiram 0,5% em julho na comparação com o mesmo mês de 2013, no primeiro resultado positivo desde o aumento de impostos em abril.
No fim da tarde em Nova York, o dólar era negociado a 104,08 ienes, de 103,76 ienes ontem. O euro baixava a US$ 1,3133, de US$ 1,3184, se aproximando da menor cotação em um ano, diante da fragilidade econômica da Europa, que suscita especulações sobre novas medidas de estímulo à zona do euro.
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