Mercados da Europa fecham sem direção única
Na França, os rumores de que a agência de classificação de risco Moody's poderia rebaixar o rating do país levou o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, à queda de 0,08%, para 4.461,22 pontos. Reportagem do jornal "L'Opinion" afirmava que o governo francês já havia sido avisado pela agência sobre a possibilidade de rebaixamento da nota, de AA1 para AA2. O Ministério das Finanças francês negou a informação. As ações da Vivendi, que caíram 0,10%, foram destaque neste pregão, devido ao acordo fechado com a espanhola Telefónica para venda da GVT.
As ações da Telefónica subiram 0,90%, na Bolsa de Madri, contribuindo para a alta de 0,10% do Ibex-35, que fechou aos 11.001,90 pontos. Negócios entre empresas também movimentaram as operações em Frankfurt. As ações da Siemens caíram 1,45%, diante da expectativa de compra do grupo americano de equipamentos para o setor de petróleo Dresser-Rand, num negócio de bilhões de dólares. A notícia apagou os ganhos da bolsa alemã, que fechou praticamente estável, com o índice DAX subindo 0,01%, para 9.799,26 pontos.
Em Londres, os investidores se mostraram aliviados com a vitória do "sim" no plebiscito escocês. Empresas como os bancos Royal Bank of Scotland (RBS) e Lloyds, que ameaçaram sair da Escócia caso o país se separasse do Reino Unido, se apressaram em avisar que nada mudará em suas operações. As ações do RBS subiram 2,46% e as do Lloyds avançaram 1,25%. Já os papéis da farmacêutica GlaxoSmithKline tiveram valorização de 0,87% depois que a justiça chinesa condenou a empresa a pagar uma multa menor que o previsto pelo crime de pagamento de propina. A companhia foi multada em 297 milhões de libras. O índice FTSE-100 ganhou 0,27%, aos 6.837,92 pontos.
Na Bolsa de Lisboa, o PSI-20 subiu 0,11%, para 5.911,80 pontos e em Milão, o FTSE-MIB caiu 0,84%, para 20.972,35 pontos, fechando na mínima do dia.
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