Ibovespa cai com clima eleitoral e resultado fiscal
O Ibovespa caía 1,93%, aos 53.569 pontos, às 10h49, ampliando as perdas no mês para 12,59%, o que caminha para ser a pior performance mensal da Bolsa brasileira neste ano. No chamado "kit eleições", Petrobras ON caía 4,51% e PN -4,41%, com forte atuação vendedora por parte de investidores estrangeiros. Já Vale ia na contramão, com altas de 0,56% e 0,45% nos papéis PNA e ON, respectivamente.
Segundo operadores, o déficit do governo central em agosto, maior que o esperado, decepcionou os investidores logo cedo. Há pouco, o Banco Central informou que o setor público teve um déficit primário de R$ 14,460 bilhões em agosto, o pior resultado desde dezembro de 2008 e que ficou abaixo do piso das estimativas, de -R$ 12,4 bi a +R$ 4 bi.
Os agentes também repercutem afirmações do vice-presidente da Moody's, Mauro Leos. De acordo com ele, políticas que reverterem a piora dos indicadores fiscais são importantes. "No caso de Marina ser eleita, as expectativas serão muito altas para seu governo", disse. "No caso de Dilma vencer, será o oposto", acrescentou.
A espera por mais duas sondagens de intenção de voto, programadas para o fim do dia, também afeta o humor dos negócios locais.
Em Nova York, o Dow Jones subia 0,16%, o S&P 500 ganhava 0,18% e o Nasdaq estava estável%. Os índices subiam na expectativa por novos indicadores dos Estados Unidos e eram ajudados ainda pela possibilidade de o Banco Central Europeu (BCE) anunciar novas medidas de estímulo, por causa do arrefecimento da inflação, anunciado mais cedo.
Entre os dados, o índice de atividade industrial (ISM) de Chicago cai para 60,5 em setembro, ante previsão de 62. Mais cedo, os preços das residências mostraram alta de 6,7% nos 12 meses encerrados em julho para as 20 maiores cidades do país.
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