Juros caem e fecham perto das mínimas da sessão
No encerramento da sessão regular, o DI janeiro de 2015 fechou em 10,94% (mínima), ante 10,97% no ajuste de ontem, com 180.125 contratos. O DI para janeiro de 2016 (271.920 contratos) também estava na mínima, a 11,95%, de 12,02% no ajuste anterior. Com 339.800 contratos, o DI janeiro de 2017 recuou de 12,35% no ajuste de ontem para 12,24%. O DI janeiro de 2021 encerrou em 12,22%, de 12,38% no ajuste da véspera, com 263.715 contratos.
Ambos os mercados operaram ainda reféns do cenário eleitoral. Após o avanço consistente apresentado pela candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) no levantamento do Datafolha da última sexta-feira, os investidores passaram o dia cautelosos com as pesquisas que saem esta noite - uma do Datafolha e outra do Ibope/Estadão/TV Globo.
Contudo, no meio da tarde, o mercado parou para respirar e corrigir um pouco dos considerados "excessos" da véspera. Os players se apegaram à queda dos rendimentos dos yields dos Treasuries como mote para reduzir posições compradas, o que levou os contratos para as mínimas do dia. Nos EUA, perto das 16h40, a T-Note de 10 anos recuava a 2,507%.
Embora os números fiscais brasileiros conhecidos pela manhã tenham vindo muito ruins, o mercado relativizou os resultados, sob o argumento de que um cenário de ampla deterioração das contas públicas este ano já estava nos preços. O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 14,460 bilhões em agosto, o pior resultado desde dezembro de 2008, quando ficou negativo em R$ 20,951 bilhões e também o pior para o mês da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001. Analistas ouvidos pelo AE Projeções previam um resultado entre déficit de R$ 12,4 bilhões e um superávit de R$ 4 bilhões, com mediana negativa de R$ 5 bilhões.
No câmbio, o dólar à vista, após encerrar ontem no maior patamar desde 9/12/2008, fechou em leve baixa, de 0,04%, em R$ 2,4500.
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