Petróleo cai com relatos de aumento da produção da Opep
Os preços foram pressionados por informações de que a produção dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) atingiu o maior patamar em dois anos. Além disso, pesou sobre os contratos o fato de os operadores estarem ajustando suas carteiras no último dia do mês e do trimestre.
O petróleo para novembro negociado na Nymex caiu US$ 3,41 (3,6%), para US$ 91,16 por barril. No mês o declínio foi de 5%, o maior desde julho, e no trimestre houve queda de 13%, a maior desde o segundo trimestre de 2012.
O Brent para o mesmo mês recuou US$ 2,53 (2,60%) na ICE, para US$ 94,67 por barril, o fechamento mais baixo desde junho de 2012, depois de ter apresentado queda de 20,5% em relação ao valor de US$ 118,90 registrado em 8 de fevereiro do ano passado. O recuo do Brent em setembro foi de 8,3%, o maior desde maio de 2012, e no trimestre foi de 16%, também o maior desde o segundo trimestre de 2012.
Segundo analistas, uma pesquisa feita pela agência Reuters mostrou que a oferta dos países da Opep subiu para o nível mais alto em dois anos em setembro, em consequência do aumento da produção na Arábia Saudita e na Líbia. Com um total de quase 31 milhões de barris, a produção excedeu a previsão de demanda para o petróleo da Opep, que é de 29,2 milhões de barris.
Mais cedo, a China, que é o segundo maior consumidor mundial de petróleo, voltou a preocupar os investidores. A leitura final de setembro do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial medido pelo HSBC recuou para 50,2, de 50,5 na leitura preliminar, e ficou estável em relação a agosto.
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