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Pesquisas eleitorais fazem Bovespa abrir em baixa

01/10/2014 10h41

São Paulo - A Bovespa confirmou a expectativa de uma abertura em baixa, diante dos mais recentes números das pesquisas eleitorais apontando o favoritismo da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) na eleição presidencial, divulgados na terça-feira, 30 de setembro, à noite. A reação mais forte aos dados é vista nos papéis das empresas estatais e do setor financeiro.

Mesmo a Bolsa tendo caído mais de 5% desde a segunda-feira, 29, as pesquisas não deixam espaço para um eventual ajuste de alta. Às 10h17, o Ibovespa caía 1,80%, aos 53.144,41 pontos. Petrobras ON tinha perda de 3,13%; Petrobras PN, de 2,93%; e Eletrobras ON recuava 2,44%. No setor financeiro, Banco do Brasil ON cedia 3,00%, Itaú Unibanco, 2,13% e Bradesco PN tinha queda de 2,24%.

Na noite desta terça-feira, foram divulgados os dados da pesquisa Ibope/Estadão/Rede Globo e os do Datafolha. Segundo o Ibope, num segundo turno entre a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) e a candidata Marina Silva (PSB), Dilma oscilou de 41% para 42% das intenções de voto e Marina caiu de 41% para 38%, uma situação no limite do empate técnico. Pelo Datafolha, num eventual segundo turno entre Dilma e Marina, a presidente tem 49% das intenções de voto e a candidata do PSB, 41%. Na semana passada, Dilma tinha 47% e Marina, 43%.

Em Nova York, as bolsas abriram em baixa - Dow Jones (-0,13%) e S&P (-0,17%) às 10h31. A pesquisa ADP registrou a criação de 213 mil vagas em setembro, acima do nível de agosto, que ficou em 202 mil e foi revisado da leitura original de 204 mil. A projeção dos economistas para o dado de hoje era de 209 mil postos. Os números reforçam a expectativa pelo relatório de emprego na sexta-feira, já que os sinais de fortalecimento do mercado de trabalho ampliam a percepção de que o Federal Reserve pode antecipar o momento da alta da taxa dos Fed Funds.