Petróleo sobe com previsão de demanda maior e China
"O auge do período de manutenção das refinarias (nos EUA) já ficou para trás", portanto a demanda por petróleo bruto provavelmente vai crescer, afirmaram analistas da Energy Aspects em relatório a clientes. Assim, os agentes do mercado podem avaliar que há menos excesso de oferta, especialmente conforme o inverno no hemisfério norte se aproximar, o que levará a um maior uso de energia para calefação.
O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China medido pelo HSBC contribui para sustentar os preços do petróleo. O PMI chinês subiu para 50,4 em outubro, de 50,2 em setembro, segundo números preliminares - o resultado mais alto em três meses.
No entanto, os preços do petróleo ainda operam perto das mínimas em quatro anos no caso do Brent e em 27 meses no caso do contrato negociado na Nymex. Ontem o Departamento de Energia (DoE) dos EUA informou que os estoques da commodity no país aumentaram 7,1 milhões de barris na semana passada, mais que o dobro da alta de 3,1 milhões de barris esperada por analistas.
Segundo Myrto Sokou, analista da Sucden Research, "os preços deverão permanecer sob pressão até a próxima reunião oficial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), já que o cenário macroeconômico global continua sombrio e as ofertas da commodity pelo mundo seguem abundantes". A Opep deve se reunir em novembro em Viena e, até que haja sinais mais claros sobre um corte na produção dos países-membros, o petróleo deve permanecer pressionado.
Às 9h16 (de Brasília), o Brent para dezembro subia 0,22% na ICE, para US$ 84,90 por barril, enquanto o contrato para dezembro negociado na Nymex avançava 0,14%, para US$ 80,63 por barril.
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