Dólar sobe de olha na agenda doméstica
O mercado parece ter gostado da possibilidade de o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy ir para o Ministério da Fazenda, o ex-secretário executivo da Fazenda Nelson Barbosa ir para o Planejamento e Alexandre Tombini continuar à frente do Banco Central. Mas deve manter a cautela até que esse quadro seja confirmado. Tal perspectiva fez com os mercados locais se animassem na sexta-feira, com Ibovespa fechando em alta de 5,02%, aos 56.084 pontos, o maior ganho porcentual desde 9 de agosto de 2011 (+5,10%). O dólar no balcão fechou em baixa de 2,26%, a R$ 2,5140.
Às 9h42, o dólar à vista no balcão subia 0,20%, a R$ 2,5190, após abrir em queda de 0,20%, a R$ 2,5090. O dólar para dezembro de 2014 subia 0,30%, a R$ 2,5265.
A agenda de hoje traz hoje nota do setor externo do BC, arrecadação federal em outubro e números semanais da balança comercial. Nos EUA, tem índice de atividade nacional do Fed de Chicago de outubro, índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) de serviços preliminar de novembro, índice de atividade das empresas do Fed de Dallas de novembro.
No exterior, além de ainda repercutir bem a decisão do BC chinês de cortar os juros, o investidor também gostou do resultado do índice IFO de sentimento econômico na Alemanha, que teve a primeira alta em sete meses, indo para 104,7 em novembro, de 103,2 em outubro e superando previsão de 103. Às 9h40, no mercado futuro em NY, o Dow Jones subia 0,13%, o Nasdaq tinha alta de 0,23% e o S&P 500 subia 0,18%. A Bolsa de Londres perdia 0,08%, Paris subia 0,81% e Frankfurt tinha alta de 0,32%. O euro recuava a US$ 1,2383, de US$ 1,2396 no fim da tarde de sexta-feira.
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